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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

As aparências enganam

"As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões"


Observamos o mundo através de nossos sentidos, e fazemos julgamentos que nem sempre corresponde a realidade. Quantas vezes somos enganados pelas aparências, realmente a vida é assim enganosa em suas aparências.

Na maioria das vezes não estamos acostumado e analisar aquilo que sentimos, vivemos um serie de estímulos no dia a dia, porem muitas vezes somos iludidos por não analisar ou perceber detalhes que são enganosos. Nem sempre a primeira visão ou o primeiro sentimento corresponde a toda realidade, infelizmente só percebemos isso depois que já estamos quase acreditando em algo que não realmente o que aparenta.

Uma das características do ser humano é que estamos o tempo todo emitindo julgamentos, quando conhecemos alguém, nos apressamos em criar um juízo, buscando avaliar qualidades e defeitos, e principalmente suas intenções, estes julgamentos emocionais tendem a ser precipitados e falhos.

Termos que aprender a ser mais lúcidos, pessoas lucidas julgam menos, e procuram conhecer todas as vertentes de alguma coisa ou alguém antes de emitir algum determinado valor.

Porem no mundo de hoje a lucidez da lugar a mera avaliação de valores muitas vezes externos ou triviais, hoje em dia o relacionamento humano muitas vezes dura apenas poucas horas, onde o julgamento se faz por aparências ou necessidades existentes naquele momento.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Que falta fazem!

Às vezes nem sei por que tanta tristeza: certo muito problema em uma data que para muitos seria feliz ou pelo menos traria a ilusão de felicidade, fazem com quem tenhamos esta sensação, algumas muito antigas outras mais recentes.

Pelo menos vamos tentando, pegar um pouco da felicidade que os outros realmente estão sentindo e tentar nos sentir bem, porque pessoas que gostamos estão bem, com saúde, felizes, vivendo sua vida da melhor maneira possível. Isso pelo menos trás uma sensação de bem estar durante algum tempo.

O problema maior é a falta que sentimos de tantas pessoas, algumas já não estão conosco fisicamente, outra perdemos o contato, e a grande maioria tem sua vida e já não fazem, mas parte tão cotidianamente da nossa vida. Por mas mais racional que sejamos tudo que envolva sentimento incomoda, às vezes incomoda muito.

Ao menos temos a ilusão de que tudo se resolva da melhor maneira possível! Sonhamos sim, porque eles alimentam nossa vontade de mudar ou de buscar alguma coisa melhor, sonhemos então com reencontro de todos aqueles que um dia fizeram parte de nossa vida que nos ajudaram a ser o que hoje somos bem ou mal somos um pouco de cada um que por nossa vida passou.

E como faz falta certas pessoas em nossa vida hoje em dia!

Protegemos demais as vezes

Infelizmente temos uma tendência seria a procurar proteger demais as pessoas que amamos, chegando muitas vezes a impedir seu próprio crescimento. Muitas vezes por certa arrogância nossa ou por acharmos que resolvemos todos os problemas, exageramos nesta dose de proteção.

Tudo que é demais faz mal ate amor e proteção.

Temos que aprender a dosar ate as coisas boas, pois muitas vezes nosso exagero não permite o crescimento das outras pessoas. Na maioria das vezes: “se dar mal” ou “quebrar a cara” em alguma situação será importante futuramente.

Somos assim mesmo, aprendemos com nossos erros mais rápidos e melhor do que com todo o ensinamento que possa ser transmitido, muitas vezes.

Não deixaremos de dar atenção ou nos preocuparmos com as pessoas que queremos bem, mas tentemos ser menos protetores, acreditar mais na capacidade de percepção do outro, já que demos os primeiros passos para mostrar algo que pode trazer mal estar ou sofrimento, contemos com o discernimento desta pessoa, porque com certeza em algum momento, aquilo que falamos ficara claro e ajudara na percepção do erro cometido.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

As escolhas que fazemos!

A vida não vem acompanhada de um manual de uso.

Ao longo de nossa vida fazemos escolhas, algumas certas e outras erradas, das escolhas certas, algumas vezes por sabedoria, outras por puro acaso. Quanto às erradas, com sabedoria tiramos proveito, aprendemos lições, saímos mais fortalecidos, mais sábios.

A vida está sempre pronta para nos ensinar, contamos com o livre arbítrio, aprendemos por amor e também pela dor.
As escolhas que fazemos, as que erramos, para nós podem ter sido erradas, para outros, estas mesmas escolhas erradas, podem se mostrar como escolhas acertadas e vice-versa.
É certo que raramente podemos consertar nossos erros, quando podemos, temos dúvidas se devemos.

Existem escolhas, que em primeiro momento, se mostram acertadas, porém, tempos depois, nos mostram ser, não erradas, mas as menos indicadas.
Algumas de nossas escolhas, ainda que sabidamente, não sejam as melhores para nós, mas precisam ser as escolhidas, seguimos em frente então.
As consequências nem sempre guardam relação com as escolhas que fazemos. Algumas vezes, pequenas escolhas, nos trazem grandes transtornos, bem como, grandes escolhas, nos devolvem pequenos resultados.

Fazemos escolhas, que rapidamente nos trazem os resultados, esperados ou não, outras, levam tempos para se mostrarem como certas ou erradas.
Certo é ninguém acerta o tempo todo, ninguém erra por querer. Todos nós acertamos, e todos nós erramos.

Pode ser que alguém diga que com o tempo erraremos menos, eu digo que erramos menos, mais por arriscarmos menos do que por acertarmos mais. O temor dos erros, invariavelmente nos leva a tentar menos. Será que é certo? Ou será que devemos tentar continuar a acertar, mesmo com o risco de errarmos mais.

Eu digo, devemos continuar a fazer escolhas, devemos temer os erros, mas isto não pode nos impedir de continuar a buscar os acertos. Algum um dia nos beneficiaremos positivamente de nossos erros, então, terá valido a pena!

O que será mais importante me nossa vida?

Enfim, filosofia à parte, o que nos impede de ser melhores? Fico aqui me perguntando quanto tempo gastamos investindo em relações furadas, em diálogos absurdos, em vícios que em nada contribuem, e, então, vem à resposta: Sou carente, não aguento ficar só, ruim com ela pior sem ela, o amor, mesmo distorcido, me faz bem, não sei viver sem ela, adoro uma balada, meu negócio é ser "feliz" etc. Não, eu não estou julgando nem sugerindo nada, a ideia mesmo é tentar compreender. A questão é: a escolha por um ou outro caminho não podem ser uma desculpa para paralisarmos.
Não pode ser um peso que tenhamos de carregar para o resto da vida. Não pode ser uma prisão que nos faça encolher e, aos poucos, deixar de existir. Não deveria, pelo menos. Toda escolha saudável pode ter como base a saúde, a integridade, a evolução do ser. A manutenção dos sonhos e da capacidade de aprender, superar-se, crescer.
É fascinante como damos importância ao dinheiro, ao romance, a saúde física, ao sexo e o reconhecimento dos outros. Porém, quando a morte chega perto, o que venho aprendendo em minhas observações é que queremos: o sorriso de nossos entes queridos por perto, o carinho, a atenção e o apoio de pessoas amigas e verdadeiras, a vida de volta para aproveitarmos o que nosso coração deseja. Agora eu pergunto a você: e para você? O que seria importante para você (fazer, receber ou sentir) caso a vida lhe desse mais uma chance para viver?
As pessoas entram e saem de nossas vidas, algumas passam despercebidas, outras deixam sua presença em nossa memória, outras em nosso coração. Algumas deixam coisas boas, outras coisas ruins, mas as pessoas que levo comigo são aquelas que mudaram a minha vida, que me fizeram dar um sorriso, que me fizeram esquecer uma tristeza, que me ajudaram nos momentos difíceis, que não fugiram em nenhum segundo, nem nos felizes, nem nos tristes.
As coisas mais importantes que podemos ter na vida são as que duram pra sempre, que podemos sempre levar conosco, e acho que nenhuma delas é mais forte que uma amizade sincera. Por isso tenho certeza que não há nada que eu amo mais na minha vida do que os meus amigos, aqueles que ficaram marcados pra sempre no meu coração, e mesmo que não nos falemos por muito tempo sempre vou lembrar deles, pois eles fizeram uma grande diferença na minha vida!
Quem são eles? Não importa, pois sei que se eles lerem isso vão ter certeza que me lembrei deles, quando escrevi isso.

Portanto:
O importante na vida é quem você ama e quem você fere. É como você se sente em relação a você mesmo. É confiança, felicidade e compaixão. É ficar do lado dos amigos e substituir o ódio por amor. O importante na vida é evitar a inveja, não querer o mal dos outros, superar a ignorância e construir a confiança. É o que você diz e o significado de suas palavras. É gostar das pessoas pelo o que elas são e não pelo que têm. Acima de tudo, é escolher usar a sua vida para tocar a vida de outra pessoa de um jeito que a fará mais feliz.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Crescimento Pessoal

Crescimento Pessoal não é um privilégio que possa ser concedido, mas a maior recompensa que alguém obtém em viver do seu próprio trabalho, cultivando suas próprias ideias e buscando o domínio total do espírito, corpo, mente.

Crescimento pessoal é a conquista definitiva da LIBERDADE DE SER E DE VIVER a sua própria vida, do seu próprio jeito, sem amarras ou apegos de qualquer natureza.

Assim, assume e pratica a liberdade de escolha que a Natureza concedeu, jamais renunciando ao teu direito de dar a palavra final sobre coisas que dizem respeito exclusivamente a você. Acaba de vez a dominação arbitrária e repressora dos outros e das opiniões deles sobre como ira viver sua própria vida.

Nada  impede de se interromper o crescimento pessoal trocando a liberdade por conforto e segurança material, como muitos o fazem. Saiba, porém, que isso sempre é feito à custa de grande desconforto íntimo e de permanente insegurança pessoal, porque liberdade é para o espírito o que o ar é para os pulmões: sem ela, tua consciência fica sufocada, ira sentir uma enorme falta de tudo, mesmo tendo tudo que querias, e um enorme vazio, mesmo estando com todo o teu tempo tomado. Tenha cuidado, enfim, para não confundir liberdade com desordem, pois o preço da liberdade é autodisciplina e responsabilidade pelos teus próprios atos e omissões.

Crescimento Pessoal consiste em desenvolver seu mundo próprio, e isso só vai ser possível se estiver disposto a errar, sem sofrer, e a nunca se apegar aos seus acertos, como se fossem definitivos. Crescer é experimentar coisas novas, o tempo todo.
Estagnação e decadência é tudo que conseguirá se passar a vida fazendo copia de seus acertos ou repetindo os velhos erros.
Crescimento Pessoal consiste no aprendizado da vida como algo que se renova e se transforma constantemente, e que põe à prova a cada instante a nossa tentativa de eternizar conceitos e comportamentos.
Crescimento Pessoal não é o aprendizado ou o domínio total de como outros levaram as vidas deles, nem de métodos já consagrados de como viver a vida, mas a descoberta de processos para lidar com as coisas que estão acontecendo dentro de nossa própria vida.

Toda experiência pela qual passamos já é em si o próprio aprendizado. Devemos reconhecer o que está sendo ensinado e receber a lição com paciência e humildade. Nada é mais importante do que estar sempre disponível para aprender, pois é impossível ensinar alguma coisa a quem acha que tudo sabe.

A ética e o mundo hoje

Sendo o ser humano capaz de cultivar o bem, também é capaz de cultivar o que é mal. Nisto que consiste fazer boas encolhas entre virtude e vícios, ou seja, ser ético ou desprezar o intelecto virtuoso de agir perante as coisas. Talvez pudéssemos considerar a infelicidade fruto de escolha, como fruto das más ações do ser humano. A infelicidade pode ser a grande vilã de uma sociedade decaída, pobre e miserável. Podemos pensar as infelicidades mascaradas com outros substantivos bem conhecidos do ser humano. A infelicidade pode talvez for nomeada de desigualdade social, fome, miséria, doenças e outros substantivos desse gênero. Um desencadeamento de maledicências decorrente de uma falta de ética humanitária.
O mundo esta carente de uma ética prática, que faça do ser humano mais humano para com os outros. Estamos necessitados de uma reflexão sobre o sentido da vida do outro, a importância do outro. Não é mais possível deixar que nosso egoísmo, racismo e intolerância religiosa, exclua o outro de fazer parte da sociedade que desfruta das benesses da minoria.
Mas se todo ser humano fosse praticante de virtudes, vivenciasse as virtudes, faria uma escolha acertada do que é bom, sem se preocupar em estar escolhendo o que é mal e injusto. Desta forma estaria agindo de acordo com o senso ético, agiria com sabedoria e justiça.
A falta de ética pode ser vista como uma escolha não acertada da vida, uma escolha que não foi refletida, não ponderada, e até mesmo quando nos foi dado oportunidade para tal. A miséria do mundo atual vista desta ótica nos leva a refletir sobre o que fizemos do mundo que habitamos e das pessoas ao nosso redor. 

As vezes e melhor ficar quieto!

Tem horas que chegamos à conclusão que atrapalhamos mais que ajudamos! Nem sempre temos razão, nem todo o conhecimento para determinar que algo esta certo ou errado, muitas vezes somente a vivencia ou o exercício pratico de determinado evento ira determinar seu valor ou sua validade.

Pensamos em ajudar, mas em nossa ansiedade muitas vezes fazemos exatamente o contrário, atrapalhamos! Ou pior passamos uma visão pessimista de determinando acontecimento,mesmo uma situação que traga mal estar, não deixa de trazer um aprendizado.

Não que tenhamos que ficar apáticos quando percebemos algo errado, somente não devemos ficar insistindo ou tentando influenciar com nossas teorias ou observações, se estivermos certos tudo no final se esclarecera e pelo menos fizemos nossa parte no momento correto.

Olha, o mais importante muitas vezes e somente estar presente nos momentos bons ou ruins, nem sempre existe necessidade de expressar algo, pois o entendimento de que você estará ali quando for necessário e muito mais importante do que qualquer coisa que você possa falar.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Detesto finais de ano

Tenho andado meio amuado e triste nunca gostei do mês de dezembro por uma serie de problemas pessoais durante a vida e parece que este mês e mesmo fatídico para mim, tudo de ruim acontece nele. Não penso no final de ano como um período de enceramento de etapa, já que acredito que o tempo não pode ser controlado pro meio apenas de um calendário, ciclos existem mudanças também durante toda nossa vida não apenas em função de um ano que termina.
Muitos problemas e preocupações principalmente com pessoas chegadas e a quem queremos bem, infelizmente não podemos viver a vida dos outros nem fazer com ela seja mais fácil, todos precisamos encontrar nosso caminho e ter o discernimento do que fazer ou por onde seguir, claro em função do mais importante que no momento a vida nos apresenta, algumas vezes acertamos, em outras erramos, porem se não aprendermos com nossos erros cometermos os mesmos novamente. As opções sempre estão claras só que nem sempre percebemos como reagir em função de nossas limitações ou inseguranças.
Porem o importante de tudo e aprendermos a ter consciência dos nossos limites e de ate onde poderemos ir sem deixamos de ser o que somos, não colocando nossos princípios por água baixo, o mais importante de tudo é apreendermos a conviver com o que somos, com nossos defeitos e virtudes, e para mim não me submeter aquilo que não acredito e não faz parte de meus valores e de meu caráter é o mais importante. No mundo já tem gente demais sendo aquilo que não é ou vivendo o que não acredita, na maioria das vezes se submetendo e se rebaixando para obtenção de algo que não necessita ou satisfazer sentimentos mesquinhos ou de menos valia.
Na vida é muito importante aprender a dizer não para aquilo que, mas tarde ira nos fazer mal.

Não!


Na vida na maioria das vezes e muito fácil e comodo, dizer sim a tudo, difícil e compreender que as vezes devemos dizer não, para podermos agir de acordo com aquilo que acreditamos e não apenas como mero fantoche dos anseios das outras pessoas.

sábado, 10 de dezembro de 2011

O importante e o urgente em nossas vidas.

Confundem-se, frequentemente, as situações importantes com as situações urgentes. Mas, pior ainda, é muitas vezes essa confusão se torna mais saliente e com resultados mais desastrosos.
O pior de tudo e que não percebemos essa distinção, muitas vezes em varias situações de nossa vida valorizamos erradamente as situações, não só na vida profissional, mas o mais importante em nossos relacionamentos fora do meio corporativo. 
Vou tentar explicar a s diferenças: uma situação importante necessita de tempo e avaliações, planejamento a efetuar, tem que ser preparado com tempo. As tarefas urgentes são facilmente identificáveis, pois realmente urgem à nossa frente, chamam claramente nossa atenção. Adiando a preparação de certos acontecimentos significa torná-lo urgente. Ora, é sabido que nas urgências, atacam-se as situações de improviso e com o que estiver à mão. Contudo, quase sempre o improviso e o que está à mão constituem a pior maneira de resolver os problemas.
Por pedirem desesperadamente a nossa atenção é que as coisas urgentes recebem mais de nosso tempo, ao passo que as coisas importantes “sempre” podem ser adiadas sem nenhum impacto imediato. Porém em nossa vida nem sempre o urgente é importante, ou importante urgente! Tudo dependera de como você avalia e determinam àquilo que é prioritário em sua vida, sua escolhas determinarão estes valores certamente. Porque no longo prazo, fatalmente, as coisas importantes se tornarão urgentes se não forem resolvidas.
Nossas “urgências e importâncias”, tendem a mudar em decorrência de novas situações, assim temos sempre que reformula-las em cima das informações atuais. Elas mudam também com o tempo e a idade onde a experiência e a sabedoria nos mostram que nem sempre priorizamos o que realmente importa.
Saber administrar o tempo, em última instância, é planejar a nossa vida, determinam que valores sejam aplicados. Para isso, precisamos, em primeiro lugar, saber aonde queremos chegar. Onde quero estar, o que quero ser, daqui a 5, 10, 25, 50 anos? O segundo passo é começar a avaliar estratégias: transformar objetivos em metas (com prazos e quantificações) e decidir, em linhas gerais, como as metas serão alcançadas. O terceiro passo é criar planos táticos: explorar as alternativas específicas disponíveis para se chegar aonde queremos chegar, fazer escolhas. Em quarto lugar, fazer o que tem que ser feito. Durante todo o processo, precisamos estar constantemente avaliando os meios que estamos usando, para verificar se estão nos levando mais perto de onde queremos vamos querer estar ao final do processo. Se não, troquemos de meios.
Mas tudo começa com uma verdade tão simples que parece uma platitude: se você não sabe aonde quer chegar, provavelmente nunca vai chegar lá - por mais tempo que tenha.
Quando o nosso tempo termina, acaba a nossa vida. Não há maneira de obter mais. Por isso, tempo é vida. Quem administra o tempo ganha vida, mesmo vivendo o mesmo tempo. Prolongar a duração de nossa vida não é algo sobre o qual tenhamos muito controle. Aumentar a nossa vida ganhando tempo dentro da duração que ela tem é algo, porém, que está ao alcance de todos. Basta um pouco de esforço e determinação. E saber determinar naquele momento nossas necessidades e o que é importante ou urgente naquele determinado ponto de nossas vidas.
A vida é um processo de mudança constante, tudo muda o tempo todo e temos que ficar atentos para mudar nossas prioridades quando necessário,   conscientes de que não somos como uma biruta que muda conforme o vento mas sim inteligentes, atentos e maleáveis a ponto de mudar e  rever objetivos para resguardar nossa tranquilidade e qualidade de vida.
Novas prioridades são também novos desafios, portanto temos que atualiza-las para manter o interesse. Ao lista-las é sempre bom fazermos uma avaliação de nossas motivações, refletindo e utilizando também a praticidade e a lógica antes de fixá-las, atentos ao fato de  que urgente nem sempre significa importante.
O mais importante é não esquecermos que prioridade mesmo é  sempre a vida e a urgência que temos dela, mas não basta apenas passarmos por ela respirando e sobrevivendo, precisamos também  suspirar e viver como personagens ativos e insubstituíveis da   nossa própria história!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Liberdade e afeto

O mundo atual produz pessoas bem-formadas, que cuidam da saúde, das roupas e das finanças, são viajadas e antenadas, porém com certa dificuldade em se relacionar. Mas nem pensar que elas ficam sozinhas! Ao contrário, em nossa cultura do espetáculo e do entretenimento, não faltam lugares para se exibir e encontrar outras pessoas disponíveis, e carentes, pois sofrem do mesmo mal, não conseguindo se ligar afetivamente a ninguém.
Considerando o fato de sermos uma sociedade globalizada, informatizada e contemporânea, que se apresenta pautada na velocidade, satisfação imediata, rapidez, agilidade, novidades científicas e tecnológicas a todo vapor, nos deparamos por outro lado com uma incapacidade humana de gerenciar , pensar e estabelecer diretrizes para proteção e respeito  da própria raça. Característica esta natural do ser humano, pensante, afetivo e emocional que precisa de tempo para processar informações, novidades e se adaptar
Os novos conceitos éticos, a moral e os costumes que vão ganhando forma e conquistando espaço trazem preocupações. Há certas áreas em que o homem parece regredir. A qualidade da vida emocional das pessoas está piorando a cada dia. Nos relacionamentos interpessoais falta carinho e sobra agressividade, falta compromisso e sobeja infidelidade. O caráter das pessoas está enfraquecido.
Hoje se tem pressa, muitos estímulos são oferecidos e é preciso trabalhar demais para ter acesso às tantas possibilidades do mundo. Mas a pressa é inimiga do amor, que exige paciência, sabedoria e aplicação. Além disso, exige também certa modéstia em aceitar as próprias limitações e as alheias. Mas, como? Afinal, não nos sentimos fantásticos e arrogantes com tudo que estamos conseguindo nesta era globalizada, inclusive amores em cada capital, bairro ou boate, ao vivo ou via internet?
A suposta liberdade de hoje pode se converter em pesadelo: a vertigem do vazio, o sexo saciado e a alma depenada. Esta liberdade até vale para os jovens talvez por isso, com certa razão, as pessoas estejam se casando mais tarde e para aqueles que acabam de sair de uma relação prolongada e precisam de um intervalo para se distrair e brincar o que é válido, desde que seja feito com ética. Mas quem está à procura de algo consistente não pode confundir quantidade com qualidade, pois há uma contradição entre a idealização do agito da vida atual e a expectativa de um amor. O amor é sempre singular, uma história única, que surge em recantos imprevistos. Não se encontra facilmente em qualquer agito explícito da modernidade.