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sábado, 16 de abril de 2011

Dor física versus a dor da alma

Por Adriana Toledo


Perder um amor ou ser traído por um amigo pode ser mais traumático do que quebrar um braço. A conclusão é de um estudo da Universidade Purdue, nos Estados Unidos. Os cientistas entrevistaram jovens universitários sobre dores físicas e emocionais que vivenciaram nos últimos cinco anos. Em seguida, eles foram submetidos a um teste mental, no qual o desempenho foi considerado pior à medida que a emoção fosse mais intensa. Quem relatou ter passado por experiências sociais desagradáveis obteve uma pontuação mais baixa. “Esse tipo de recordação despertou sofrimento mais facilmente do que as memórias da dor física”, conta a SAÚDE! Zhansheng Chen, autor da pesquisa. 


ALÍVIO EMOCIONAL 
Por meio de pensamentos simples dá pra diminuir o impacto das memórias dolorosas. Confira as dicas de Ricardo Monezi, especialista em medicina comportamental da Universidade Federal de São Paulo. 



›› Procure se colocar no lugar do outro tentando entender as razões de determinada atitude. Acostume-se a perdoar. 
›› Respeite seus próprios sentimentos e aprenda a expressá-los de forma equilibrada e coerente. 
›› Invista na sua auto-estima realizando atividades prazerosas e que realcem seus talentos. 
›› Tente se conhecer melhor refletindo sobre suas reações e seu modo de agir no dia-a-dia.

Humanização nas empresas

As empresas que buscam a modernização têm constatado que nada é mais moderno no atual momento do que a humanização de seus ambientes. A percepção da importância de se ter indivíduos satisfeitos, o que consequentemente implica em coolaboradores satisfeitos e trabalho melhor realizado, menor índice de retrabalho o que é igual a custos operacionais reduzidos. Quando falamos em indivíduos satisfeitos, não estamos falando que as empresas tenham que fazer nenhuma mágica ou reinventar a roda.

Pequenas atitudes são enormes alavancas, o simples reconhecimento espontâneo de uma iniciativa pode gerar inúmeras ações em prol do crescimento da empresa.

E o que faz uma empresa diferente?

A política de transparência com seus colaboradores, a valorização real dos mesmos, a possibilidade de crescimento como profissional e como indivíduo são alguns dos ingredientes que trazem como retorno, graus de comprometimento muito acima da média. Naquelas empresas que ainda insistem nos modelos antigos, onde o funcionário é um número, números não sentem não se emocionam com vitórias ou com derrotas, são indiferentes, e se os pares são indiferentes à empresa não faz diferença no mercado.

É importante notar que as pessoas deixam as suas marcas onde quer que estejam e são lembradas de forma positiva e/ou negativa conforme a vivência deixada, em meio à era globalizada onde impera tamanha competitividade, não é suficiente saber fazer. É preciso aparecer, sobretudo, com estilo.

Não adianta as organizações desejarem profissionais exemplares, inteligentes, tomadores de decisões, mentes brilhantes, e se esquecerem de oferecer o mínimo para que estas mentes permaneçam brilhantes. A "máquina-corpo" é sensível, frágil e carente de atenção e cuidados. Independente da hierarquia, as pessoas precisam se sentir bem para ter bom humor, necessitam de liberdade para se expressar, precisam ser ouvidas, carecem de respeito, de ambiente saudável. 


Afinal, a empresa se torna a família de muitas pessoas e, no ambiente familiar, todos esperam ser bem acolhidos.