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domingo, 1 de maio de 2011

Gestão por incompetentes

Nas empresas podemos ter vários tipos de gestão, vou comentar algumas que trazem péssimos resultados, tanto internamente como externamente para a empresa.

Temos aquela que só atrasa a sua vida, detalhista ao extremo e enquanto todos trabalham, ele está lá, esticando o pescoço para ver se alguém cometeu um erro. Quando faz um elogio, sempre emenda com uma observação. Quer saber o que os outros estão fazendo a todo o momento. Acredita piamente que ninguém é capaz de realizar uma tarefa bem-feita, a não ser ele. Além de estressar a equipe, esse tipo de gestor empata todo trabalho, tornando cada tarefa uma espiral interminável de afazeres, reuniões, etc..

Outro tipo é aquela que não respeita nem as próprias normas, só valoriza o colaborador quando este recebe proposta de outra empresa, e assim mesmo as cobranças são maiores sobre ele quando fica, este gestor ainda acha que não foi uma atitude justa do colaborador. Não gosta de cumprir nem as normas da legislação, cobra cumprimento de horário rigidamente, desde que seja o de entrada, a saída será sempre depois do seu horário,e detesta pagar hora extra.

Existe aquela que não oferece nenhum apoio para realizar um trabalho, raramente dão feedback das atividades e o sistema inteiro da empresa é muito mal organizado e burocrático. Não existe competência na distribuição das tarefas e colaboradores são mal aproveitados mesmo sendo proativos, pois tudo depende da burocracia interna funcionar.

Cada um de nos conhece algum gestor que se enquadra nestas características, espero que não tenham o desprazer de conhecer alguém que se enquadre na maioria.

Tornar-se pessoa

Carl Rogers, Psicólogo, pesquisador, clinico e terapeuta Americano, coloca a pessoa como artífice da própria mudança e capaz de ver dentro dela os próprios valores e conquista: onde somos os agentes de nós mesmos. Rogers diz: ”As pessoas devem derrubar as falsas frentes, ou as máscaras, ou os papéis, com os quais encarou a vida.”. Rogers fez severas oposições aos conceitos deterministas de ser humano, buscando fundamentar-se nas Filosofias Humanistas Existenciais e utilizando-se do método fenomenológico de pesquisa. Para Roger, cada pessoa possui em si mesmo as respostas para as suas inquietações e a habilidade necessária para resolver os seus problemas. Por isso, o sentimento de pena e o determinismo seriam maneiras de negar a capacidade de realização de cada indivíduo.

Rogers se opôs à teoria de B.F.Skinner de que a personalidade do homem seria moldada pelo meio por meio de condicionamentos operantes. Para Rogers todos os homens são bons na sua essência, e que todo o aprendizado deveria ser organizado no sentido do indivíduo para o meio, e não o contrário. Neste sentido, ele nos diz: “A Questão é saber se podemos permitir que o conhecimento se organize no e pelo indivíduo, em vez de ser organizado para o indivíduo.”

Infelizmente na maioria das instituições em que convivemos ou ate em alguns de nossos relacionamentos fica difícil esta questão se ser valorizada, na maioria das vezes o processo já chega pronto ao individuo que tem somente como opção aceita-lo. Muitas vezes o individuo é induzido a um papel de meramente obedecer e repetir aquilo que ficou estabelecido, sem seu questionar, raciocinar e aprender, isso impede o individuo de se tornar na consciência aquilo que é na experiência. Onde terá coragem de tirar as próprias máscaras é assumir verdadeiramente os papéis na vida e não representar papéis em um palco de ilusões.

Na terapia como na vida o desenvolvimento humano deveria ser focado na não-diretividade e na consideração positiva acerca das pessoas. Para Rogers, todo mundo tem dentro de si uma tendência à auto realização, que o impulsiona para um processo de bem estar, e o afasta da patologia. A não diretividade refere-se à busca do equilíbrio pela própria pessoa, sem ser conduzida, o que convenhamos hoje em dia e uma coisa muito difícil de ser ver, somos conduzidos muitas vezes a pensar de acordo com critérios que não necessariamente estão de acordo com os nosso, ou a agir de forma diferente daquela que imaginamos ser corretas. No fundo tudo caminha para uma pasteurização geral, onde todos tendem a pensar da mesma forma, agir do mesmo jeito, consumirem as mesmas coisas, etc.. Onde o critério de pessoa foi abandonado em função de um melhor controle pela máquina social.