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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Sentindo-se culpado

Sentindo-se culpado, idéias para ajudar a lidar com sentimentos de culpa.

A culpa é um estado emocional comum nos seres humanos, aprendemos a sentir-se culpado das crianças. 

Muitas vezes nos relacionamentos com os outros será usada a culpa por algumas pessoas para fazer o que os outros querem. Na família, na escola, no trabalho, no casamento. O uso de culpa muitas vezes é consciente ou inconscientemente.
A falha ocorre quando há um contraste entre o que nós temos o comportamento ideal e o que é feito na realidade.

A culpa leva a um mal-estar que pode ser devastador para a pessoa. Ansiedade depressão , distúrbios alimentares, vícios.

Todos nós cometemos erros, absolutamente todos. 

Uma das técnicas de manejo mais comum é fazer com que outra pessoa se sinta culpada, a fim de obter algo. Assumindo os erros e tentar corrigi-los é uma coisa, se sentir culpada por algo que aconteceu e não pode alterá-lo é outra.

Idéias que nos ajudam a lidar com a culpa.

1 - Reconheça seus erros e por que você se sente culpado. Se você pode alterá-lo ou melhorá-lo, faça. Se você não pode mudar ou melhorar o que você sente: culpa?

2-Todos têm o direito de estar errado

3-Se alguém faz você se sentir culpado descubra o que te trás esta culpa?


Não deixe que ninguém (inclusive você mesmo) faça você se sentir mal com a falha. Se você se sente culpado por alguma coisa, haja sobre ele (itens 1 e 2). Se você fez e ainda se sente mal procura a ajuda de um profissional. Às vezes você precisa de um guia para superar os conflitos internos. 

Continuamente sentimento de culpa pode ter efeitos na sua saúde física e mental.

Depressão e dores passadas

Será que uma pessoa pode estar tentando se punir? Como entender que pode haver uma autopunição em certas pessoas? Elas se punem por quê?
O inicio de quadro de depressão caracteriza-se por tristeza profunda, desânimo, idéias negativas, pessimistas, às vezes irritação, choro fácil ou bloqueio do chorar (quando então a pessoa experimenta uma forte angústia no peito, que é o choro preso), desprazer em estar com as pessoas, sente-se pior pela manhã, tendo dificuldade para levantar da cama, insônia, às vezes idéias suicidas (porque a pessoa não vê solução para seu sofrimento), etc.
A depressão pode surgir em função de perdas. Perdas reais ou imaginárias, parciais ou totais, temporárias ou definitivas. Pode-se juntar a esta perda a que foi trazida da infância na qual também ocorreram frustrações na família de origem. A perda da infância pode ser vivida de forma inconsciente e a pessoa viver no presente como se a dor do passado não tivesse mais nenhuma relação com a atual, nem toda dor emocional do passado mal resolvida é consciente. Alia-se à esta perda infantil, a perda atual. Daí surge acúmulo de dor que pode se tornar insuportável.
O que você faz quando surge dor física? Toma um analgésico, um comprimido, um líquido, uma injeção, um chá, uma pomada, uma compressa, ou gelo. E quando a dor é emocional? Você pode tomar medicamentos, dormir demais, se drogar, fingir que não há dor, trabalhar demais, punir a pessoa que o frustrou. E como pode punir? Privando-a de afeto, se tornando fria, indiferente, agressiva. Pode trair, se isolar, privar a pessoa de sexo, abandoná-la, pode se dedicar exageradamente a outro membro da família, etc.
A pessoa frustrada, carente de afeto e de valorização, pode ter razão em se sentir magoada e ferida porque pode ter sido privada de atitudes que gerariam autovalor. E autovalorização é uma necessidade humana básica. Quando há perturbação da formação dela por causa de um problema anterior, o indivíduo pode recorrer a métodos não construtivos para a formação da necessária autovalorização. Pode buscar a coisa positiva, de maneira negativa, destrutiva.
Se a pessoa está num caminho errado, que sua consciência condena, ela terá culpa inevitavelmente. Culpa real. Pode se sentir péssima consigo e passar a não só punir o outro que a frustrou, como pode punir a si própria.

A depressão pode ser, portanto, uma forma da pessoa manifestar uma autopunição (resultado da culpa real) por ter buscado métodos errados de punir aquele que o frustrou. Ela pode ficar nisso o tempo todo, num círculo vicioso.
Só há uma saída reestruturar sua estrutura de vida ,livrando-se dos métodos errados utilizados para busca do autovalor, instaurando relacionamentos sadios com o mundo que a cerca, aprendendo a lidar com a dor e fugindo dos métodos destrutivos.

Medo do acerto

A maior parte das escolhas de nossa vida são fortemente influenciadas por algum desejo. Diariamente fazemos centenas de escolhas, ainda que irrelevantes, que derivam de alguma vontade; e na maioria das vezes nos tornamos insatisfeitos com essas decisões.
Alimentado pela falta de impulsão e coragem, o medo de acertar talvez seja uma das maiores falhas humanas e se enraíza tanto que se torna parte de nossa personalidade. Principalmente pra quem já quebrou a cara algumas vezes, acertar é algo muito mais desafiante e misterioso do que errar, afinal, já sabemos o que vai acontecer se der tudo errado. Querer uma coisa e escolher outra é escolher o erro; e escolher errar é mais seguro do que escolher acertar. Pior do que o medo de errar; é o medo de acertar.
Acertar envolve luta, coragem, determinação, vontade. Acertar é algo desgastante! Já errar é simples, basta fingir que você não queria acertar. A força do momento também favorece a escolha do erro, já que diante de um desafio a possibilidade de fugir torna-se agradável para muitos. Mas não dá pra fugir dessas escolhas, por que no final a consciência vai pesar! Não dá pra ignorar todos seus desejos e fingir que está tudo bem, pois ainda que você engane o mundo inteiro jamais enganará a si mesmo. Não dá pra fingir pra si mesmo, todos nós sabemos o que realmente queremos. E ainda assim temos medo de acertar.
Superar a si mesmo é um dos maiores desafios que já ví, é a maior prova de coragem já criada. Essa imprudência saudável talvez seja o fator que difere gênios de pessoas comuns. Muito diferente de agir de modo impensado, essa fé cega é como um bomba estourando dentro de você que elimina qualquer pressão externa e te força a escolher, lutar e alcançar aquilo que realmente se deseja. É a vontade pura e realizada: a maior fonte de satisfação que se pode ter.
Fenômeno que deveria ser incorporado em cada escolha que fazemos, assim eliminando as insatisfações ou sentimentos angustiados que nós perseguem por largos períodos de tempo.
O fator aleatório da vida pode nos conceder nossos desejos, claro, mas ficar sentado esperando que isso aconteça se é que vai acontecer, não é tirar proveito de nossa capacidade.
Se enganar não é algo que você vai conseguir fazer, por isso use da sua capacidade pra não ter arrependimentos. O prolongamento desse processo não é nada agradável e depois de começado não costuma ser evitável.