A vida não vem acompanhada de um manual de uso.
Ao longo de nossa vida fazemos escolhas, algumas certas e outras erradas, das escolhas certas, algumas vezes por sabedoria, outras por puro acaso. Quanto às erradas, com sabedoria tiramos proveito, aprendemos lições, saímos mais fortalecidos, mais sábios.
A vida está sempre pronta para nos ensinar, contamos com o livre arbítrio, aprendemos por amor e também pela dor.
As escolhas que fazemos, as que erramos, para nós podem ter sido erradas, para outros, estas mesmas escolhas erradas, podem se mostrar como escolhas acertadas e vice-versa.
É certo que raramente podemos consertar nossos erros, quando podemos, temos dúvidas se devemos.
Existem escolhas, que em primeiro momento, se mostram acertadas, porém, tempos depois, nos mostram ser, não erradas, mas as menos indicadas.
Algumas de nossas escolhas, ainda que sabidamente, não sejam as melhores para nós, mas precisam ser as escolhidas, seguimos em frente então.
As consequências nem sempre guardam relação com as escolhas que fazemos. Algumas vezes, pequenas escolhas, nos trazem grandes transtornos, bem como, grandes escolhas, nos devolvem pequenos resultados.
Fazemos escolhas, que rapidamente nos trazem os resultados, esperados ou não, outras, levam tempos para se mostrarem como certas ou erradas.
Certo é ninguém acerta o tempo todo, ninguém erra por querer. Todos nós acertamos, e todos nós erramos.
Pode ser que alguém diga que com o tempo erraremos menos, eu digo que erramos menos, mais por arriscarmos menos do que por acertarmos mais. O temor dos erros, invariavelmente nos leva a tentar menos. Será que é certo? Ou será que devemos tentar continuar a acertar, mesmo com o risco de errarmos mais.
Eu digo, devemos continuar a fazer escolhas, devemos temer os erros, mas isto não pode nos impedir de continuar a buscar os acertos. Algum um dia nos beneficiaremos positivamente de nossos erros, então, terá valido a pena!