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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Inclusão social de portadores de necessidades especiais.

A pessoa portadora de alguma deficiência convive socialmente com sua família, porém este convívio não se estende no trabalho,  na escola, no clube, na igreja e nas outras áreas da sociedade porque é colocada como um ser diferente, sofrem um processo de estigmatização pela sociedade. 


Nem todos estão aptos e de mente aberta para aceitar e saber viver com as diferenças do outro.Para o portador de necessidades especiais também não é fácil ser integrado na sociedade, pois a cada dia é uma nova dificuldade, seja de locomoção, de preconceito do outro para consigo ou até mesmo as suas próprias limitações, que já são uma grande barreira para eles.
É trabalhoso lidar com o diferente, abrir portas e quebrar fronteiras quando vivemos ainda em um mundo preconceituoso, mais difícil ainda e conscientizar o poder publico a facilitar a vida de quem possui alguma limitação o que é feito de forma muito lenta, enquanto outros projetos muitas vezes onerosos e não tão necessários tem prioridade.
Atualmente tenho visto muitas vagas solicitando ou incluindo também  no processo PNE, algo esta mudando as pessoas estão sendo procuradas por suas possibilidades de agregar ao mercado de  trabalho e não mais postas de lado como se não pudessem nada oferecer.  Não se trata, portanto, somente de contratar pessoas com deficiência, mas também de oferecer as possibilidades para que possam desenvolver seus talentos e permanecer na empresa, atendendo aos critérios de desempenho previamente estabelecidos, a inclusão é o crescimento de todos no respeito à diferença, no convívio com a diversidade.
Caminhando nessa linha as empresas estarão dando uma contribuição muito valiosa no sentido da inclusão das pessoas portadoras de deficiência e não trabalhando no sentido de sua marginalizarão.


Este texto é colaboração da Márcia Gribel, gostei muito.

Um Deus que sorri

"Eu acredito em Deus. 
Mas não sei se o Deus em que eu acredito é o mesmo Deus em que acredita o balconista, a professora, o porteiro. 
O Deus em que acredito não foi globalizado.
O Deus com quem converso não é uma pessoa, não é pai de ninguém. 
É uma ideia, uma energia, uma eminência. 
Não tem rosto, portanto não tem barba. 
Não caminha, portanto não carrega um cajado. 
Não está cansado, portanto não tem trono. 
O Deus que me acompanha não é bíblico. 
Jamais se deixaria resumir por dez mandamentos, algumas parábolas e um pensamento que não se renova. 
O meu Deus é tão superior quanto o Deus dos outros, mas sua superioridade está na compreensão das diferenças, na aceitação das fraquezas e no estímulo à felicidade.
O Deus em que acredito me ensina a guerrear conforme as armas que tenho e detecta em mim a honestidade dos atos. 
Não distribui culpas a granel: as minhas são umas, as do vizinho são outras, e nossa penitência é a reflexão. 
Ave Maria, Pai Nosso, isso qualquer um decora sem saber o que está dizendo. 
Para o Deus em que acredito só vale o que se está sentindo.
O Deus em que acredito não condena o prazer. Se ele não tem controle sobre enchentes e violência, se não tem controle sobre traficantes, corruptos e vigaristas, se não tem controle sobre a miséria, o câncer e as mágoas, então que Deus seria e le se ainda por cima condenasse o que nos resta: o lúdico, o sensorial, a libido que nasce com toda criança e se desenvolve livre, se assim o permitirem? 
O Deus em que acredito não é tão bonzinho: me castiga e me deixa uns tempos sozinha. 
Não me abandona, mas me exige mais do que uma visita à igreja, uma flexão de joelhos e uma doação aos pobres: cobra caro pelos meus erros e não aceita promessas performáticas, como carregar uma cruz gigante nos ombros. 
A cruz pesa onde tem que pesar: dentro. É onde tudo acontece e tudo se resolve.
Este é o Deus que me acompanha. 
Um Deus simples. 
Deus que é Deus não precisa ser difícil e distante, sabe-tudo e vê-tudo. 
Meu Deus é discreto e otimista. Não se esconde, ao contrário, aparece principalmente nas horas boas para incentivar, para me fazer sentir o quanto vale um pequeno momento grandioso: um abraço numa amiga, uma música na hora certa, um silêncio. 
É onipresente, mas não onipotente. 
Meu Deus é humilde. 
Não posso imaginar um Deus repressor e um Deus que não sorri. 
Quem não te sorri não é cúmplice."

Martha Medeiros

Já me basta!

Preconceito (prefixo pré- e conceito) é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente, é uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos “padrões” de uma sociedade.
De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo". Observa-se então que, pela superficialidade ou pela estereotipia, o preconceito é um erro. Entretanto, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença, não do conhecimento, ou seja, ele tem uma base irracional e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio.

Os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão afetiva do preconceito, e as ações, o fator comportamental. Uma atitude hostil, negativa ou agressiva em relação a um determinado grupo, pode ser classificada como preconceito.

O preconceito existe na cabeça de quem tem medo daquilo que não conhece,  do que não tem informação,  do que o assusta e do que sai do seu dito "normal", se é que existe normalidade cada vez mais a natureza mostra que o que achamos “normal” nem sempre tão normal o é, o tempo será a única arma pra quebrar isso e quem sabe daqui a alguns anos teremos uma nova mentalidade, novas gerações aprendem de forma melhor a conviver com as diferenças.

Muitas vezes existe preconceito por causa pura preguiça de pensar, analisar. Compra-se uma ideia disseminada pela sociedade ou pela família e pronto, quando se para analisar os motivos e as ideias preconceituosas vemos que são avaliações simplistas muitas vezes não conseguem resistir a um simples argumento, mas certas coisas entranhadas no meio social custam a ser mudadas, somente a custa de muito esforço se consegue isso.

Particularmente, prefiro acreditar que apesar de sermos todos diferentes, somos todos humanos, e isso me basta!

Agora pensem um pouco se achar necessário e façam a sua lista de preconceitos, pois este parece ser o único jeito de garantir que nenhum deles ficará escondido ou vá escapar quando você decidir elimina-los.