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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Por que fazer do trabalho sua vida

Estudos recentes de casos clínicos em consultórios psicológicos e psiquiátricos concluíram que o vício em trabalho é similar ao vício em álcool ou cocaína: A mola-mestra é a compulsão. Para o Workaholic o trabalho torna-se uma obsessão. A sociedade desaprova quem bebe me excesso ou utiliza drogas, mas aprova e até admira quem trabalha bastante.
Workaholics são pessoas que fazem do trabalho a sua principal razão de viver. Entre tantos motivos que levam a tal situação, estão a competição, busca de poder e status, realização profissional e às vezes, a maior razão, para muitas pessoas: a fuga de problemas íntimos ou familiares.
O workaholic faz de seu trabalho o sentido de sua vida, canaliza cada vez em maior escala sua energia no trabalho, sacrificando assim o lazer e as relações pessoais. É uma pessoa que racionaliza muito, desconsidera seus próprios sentimentos e tem um contato mínimo com si mesmo e com seus conflitos. É um tanto individualista e egoísta.
O trabalho passa a ser também um escudo protetor, pois encontra nele os meios necessários para manter escondidos os conflitos emocionais, que não quer ou não consegue resolver, em conseqüência a pessoa necessita de “aplausos” e reconhecimento, tornando assim muitas vezes uma pessoa ansiosa.
Na família, com os amigos, em casa, o workaholic sofre sem dar espaço para os sentimentos e os afetos, sempre insatisfeito consigo, alimenta a idéia de ser “onipotente” e “onipresente, mas na verdade é um “pai omisso”, ou uma “mãe ausente”, também um amante ou companheiro que sempre deixa a desejar, que sempre oferece pouco companheirismo, contato e afeto.
O workaholic não relaxa, é constante a sua preocupação com o trabalho, seu maior problema é a falta de clareza entre o limite do prazer e o caminho da autodestruição.
A maior conseqüência em ser um workaholic é a deterioração da qualidade de vida e também daqueles que o cercam, a pessoa só começa a perceber que está se autodestruindo quando identifica algum quadro de estresse, depressão, isolamento, úlcera ou problemas cardíacos.
Se você identificou algum ponto aqui abordado, minha sugestão é: faça uma pausa, proponha-se uma autocrítica e uma auto-análise, avaliando a sua maneira de se relacionar consigo e com as pessoas, a forma de resolver seus problemas afetivos - emocionais, e como tem se dedicado ao trabalho. Um forte indicador é se as pessoas à sua volta estão reclamando a sua presença. O trabalho é ótimo, gratificante e enriquecedor, mas não pode ser tudo na sua vida. 

sábado, 15 de outubro de 2011

Autoestima

O que faz com que algumas pessoas sejam mais seguras de si, mais estáveis emocionalmente enquanto outras se perdem, se desesperam quando algo acontece? O diferencial que faz com que cada um consiga ter controle sob suas emoções é o autoconhecimento.
A maior parte das pessoas acredita que se conhece, mas na verdade se conhece muito pouco.
Você ama alguém, confia em alguém que pouco conhece? Geralmente amamos e confiamos em quem conhecemos muito! E se você não se conhece como quer acreditar mais em sua própria capacidade? Como ir em busca de seus sonhos se não acredita ser capaz? E por que não acredita ser capaz? Porque não sabe quem você é.
Por isso o autoconhecimento é fundamental para desenvolver o amor por si mesmo e fortalecer a autoestima (consciência de nosso próprio valor), oscila de acordo com as situações e principalmente em como nos sentimos em relação a cada um delas, e sem autoconhecimento dificilmente conseguiremos estabilidade emocional.
É muito difícil alguém se conhecer interiormente quando a busca está sempre no externo. As pessoas buscam cuidar da pele, mudar o corte do cabelo, comprar roupas, carros, eliminar alguns quilinhos, mas quase sempre esquecem que o caminho deve ser o contrário, de dentro para fora. Quando uma pessoa está bem com ela mesma você percebe isso não pela roupa que está usando, ou o carro que está dirigindo, mas pelo brilho em seu olhar, o sorriso em seu rosto, a paz em seu espírito.
Como alguém que dorme mal toda noite pode sentir paz? Como alguém que está constantemente se criticando, se culpando, se achando errado, pode se amar? Amar-se é condição básica para elevar a autoestima. É importante identificar os fatores que estão te impedindo de elevar sua autoestima.

Sintomas de baixa autoestima

Podemos perceber que a autoestima está baixa quando desenvolvemos algumas características como: insegurança, inadequação, perfeccionismo, dúvidas constantes, incerteza dos seus valores, sentimento vago de não ser capaz, de não conseguir realizar nada, não se permitindo errar e com muita necessidade de agradar, ser aprovado, reconhecido pelo que faz e nem sempre pelo que é.
Seu valor estará sempre na dependência do que dirão sobre você, não importando muito sua própria opinião. Por exemplo, quando você perde o emprego, quando recebe uma crítica, quando alguém se distancia de você. Tudo isso pode baixar sua autoestima e se sentirá incapaz de continuar e desistirá no meio do caminho. Abandona assim seus sonhos, seus objetivos. Isso acontece quando a principal fonte de autoestima está naquilo que faz pelo outros, sempre querendo fazer algo para as pessoas em busca de aprovação e reconhecimento. E esse é o caminho mais curto para se machucar. Coloca assim todo seu valor nas opiniões ou respostas no mundo externo, e como quase sempre nada disso corresponde ao que espera, e nem ao que você é realmente, se permite depender cada vez mais de como te avaliam, gerando um círculo vicioso.
O importante é desenvolver a capacidade e ter a consciência de saber que o que faz é o reflexo de quem você é. Ao reconhecer seus pontos negativos, poderá mudar um por um. E reconhecendo seus pontos positivos se sentirá mais confiante em sua capacidade de conseguir o que quer que deseje independente das críticas ou opiniões que terão sobre você, pois acredita ser capaz de conseguir tudo o que deseja! 


E ainda que ninguém te aprove você terá autoconhecimento suficiente para você mesmo, se aprovar e principalmente se amar!