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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Todo mundo sempre costuma repetir:
"Ano-novo, vida nova".
Mas até que ponto sabemos realmente medir o peso desta afirmação e a colocamos em prática?

Se no ano que passou,
você não conseguiu atingir suas metas,
concretizar sonhos, acumulou mágoas
e não superou desafios inesperados,
agora é a hora de abrir as janelas da mente e do coração para o futuro.

É importante captar mensagens externas e não esquecer de olhar para dentro de si porque o caminho para uma vida nova passa, impreterivelmente, por nosso universo interior.

A mutação de seu momento atual, enfim, depende exclusivamente de você. Depende do seu trabalho mental, em acreditar e realizar. Nada, nem ninguém poderá fazer isso por você.

A ajuda pode, sim, vir de fora, mas o impulso deve partir de você. Independentemente de sua situação atual.

Em primeiro lugar, questione com honestidade:

"Eu realmente quero mudar minha vida?"

Se a sua resposta for afirmativa, então é hora de mexer-se porque o ano-novo está aí.
Para que isto dê realmente certo, é necessário, antes de tudo, se permitir mudar.

O próximo passo é derrubar aquelas barreiras internas tão prejudiciais, como o preconceito consigo próprio, o medo, a inveja e o rancor.

E, não esqueça, o mundo ao seu redor apenas reflete o que você é.

Feliz Ano Novo!!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Gostei muito de ler este artigo


Nelson Tanuma


Vivemos hoje num mundo extremamente competitivo onde as pessoas buscam desesperadamente e a todo custo, acumular bens materiais, ter corpo perfeito, ter mais tempo, ter status e poder, e assim, vivem dentro de um contexto de vida estressante, narcisista, fútil e insaciável. Esquecem-se de que, não obstante a fugacidade da vida, o que vem em primeiro lugar é SER, em seguida FAZER, para depois vir a TER. Se você busca tornar-se um profissional e um ser humano melhor, e executa seu trabalho com amor, o resultado financeiro positivo será uma mera consequência. Certa vez ouvi uma definição de status que guardei por ter achado muito hilariante e muito interessante, o qual transcrevo a seguir: “status é comprar o que você não precisa, com o dinheiro que você não tem, para mostrar para aqueles que você não gosta, aquilo que você não é”. Penso que existe uma grande verdade inserida nessa frase. Na medida em que a pessoa amadurece, ela tende é de se preocupar-se menos com a busca pelo status e passa a procurar mais sua auto-realização, entretanto, existem pessoas com a chamada Síndrome de Peter Pan, e são aquelas que recusam-se a amadurecer, apesar da idade.


É importante ter saúde, sim, e não vale a pena perder a saúde para acumular riquezas, e num futuro breve ter que gastar  toda fortuna para tentar reaver a saúde; e não obstante isso ser uma absoluta falta de inteligência, muitas pessoas hoje em dia fazem isso. A vida é uma bela viagem, e importa mais aproveitar bem a viagem do que preocupar-se apenas com o destino final.


 É essencial investir na sua estrutura pessoal e profissional, tendo um objetivo em mente, e em seguida, partir para a ação. O importante não é apenas o objetivo em si, mas sim, o que o objetivo faz conosco, como ele nos afeta e mexe com nossas emoções. É isso é que nos dá motivação para acordarmos felizes pela manhã e  nos faz sentirmos gratos por mais um dia de vida.


Tenha sonhos grandiosos,  trace metas. Se você tem uma direção, faz sentido organizar sua agenda. O importante não é o que acontece conosco, e sim, o significado que damos para aquilo que acontece em nossas vidas. É importante que estejamos aprendendo a cada instante dentro de nossa organização ou de nosso negócio próprio. Se não estamos aprendendo e crescendo é porque chegou a hora de mudar. Todos sabemos que mudar não é fácil; e, pesquisas demonstram que o ser humano tem menos medo da morte do que da mudança. A mudança nos deixa incomodados e temerosos, justamente porque nos tira da chamada zona da conforto. É preciso renovar-se a cada, dia. Saiba que, fisicamente não somos mais a mesma pessoa que fomos há sete anos atrás, já que nesse intervalo de tempo, todas as células do nosso corpo se renovaram. Precisamos nos conscientizar de que tudo mudou, muda e mudará.


É preciso ter criatividade e coragem para mudar, crescer e se desenvolver-se a cada dia. Insanidade é fazer sempre a mesma coisa e querer obter resultado diferente, isso é impossível. É preciso estar aberto às mudanças; é preciso desbloquear e dar vazão ao fluxo da vida. Busque um sentido para sua vida e a direção a seguir ficará mais clara e visível para você. Se você tem uma meta, um sonho grandioso, tudo começa a fazer sentido para você, e você passa a amar a si mesmo.


Administre bem o seu tempo, pois, tempo é dinheiro e vida, se você não tomar conta da sua vida, certamente alguém irá tomar conta por você. O dia a dia de todas as pessoas é bem parecido, o que faz a diferença são os pequenos detalhes. É bem verdade que o hábito faz o monge. Cuide-se! O tempo não para e não volta atrás.

terça-feira, 22 de maio de 2012

O sonho só acaba quando você desiste!

Depois que a gente cresce, descobre que várias coisas não eram exatamente como a gente imaginava, no entanto, isso não significa que o sonho não possa ser realizado. Cada um tem um sonho, e cada sonho é a sua realização, é sua maneira de se sentir feliz, mas talvez a felicidade não seja a grande realização de sua vida e sim a união de vários momentos felizes, daqueles que você faz momento a momento.

Um sonho não realizado no momento em que você gostaria que fosse, não se torna impossível, nesta vida nada é impossível, depende de quanto você deseja alguma coisa e o quanto você vai batalhar para que ele se torne realidade.

A vontade de realizar algo, é o que impulsiona a viver, ter um objetivo, um sonho, faz com que você acorde todos os dias, e vá atrás dele, de alguma maneira, às vezes trabalhar não é o que mais gostamos, mas somente assim, chegamos perto de realizar, nem sempre o sonho de nossas vidas, mas as pequenas coisas que nos fazem felizes.

Muitas vezes, uma festa no final de semana, pode ser o que vai lhe impulsionar a ter uma semana melhor, podemos sonhar de vários tamanhos, preços, qualidades, o que importa é sonhar, acreditar nele, afinal as coisas só se realizam pra quem acredita, e sonhar não tem preço, não tem cobrança, e você pode fazer sempre, sonhar é grátis.

O que devemos fazer é não parar nunca, sempre ter algo que ligue nossos motores, que faça com que tenhamos mais vontade de viver, não que sua vontade dependa de outros fatores, mas sim, de si mesmo, ter garra, ter determinação. Mesmo nas horas que tudo indicar que deu errado, é nessa hora que você mais precisa sonhar, acreditar, viver, ir atrás, batalhar.

Quando desistimos de nossos sonhos, a vida perde a graça, perde o sentido, os sonhos são o sentido de nossa vida, o sonho só acaba, quando você desiste.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mas em que são baseados esses valores?

Mas em que são baseados esses valores? Quem nos ensina que uma coisa vale mais do que aquela, ou que um sentimento vale mais do que aquele são, normalmente nossos pais e, mais tarde, quando rompemos o cerco familiar, a sociedade que nos cerca.
A meu ver, hoje em dia, neste mundo materialista onde tudo o que tem valor precisa ter um ‘cifrão’ na frente, é difícil falar de valores outros que não os materiais.
Aprendemos também o valor do dinheiro, ou seja, daquele papel com o qual negociamos e compramos qualquer coisa que desejamos: comida, roupa, carro, TV, aparelho de som, etc.
O marketing se encarrega de nos indicar o valor das coisas e nós, presos numa armadilha tecida por nossa sociedade, ansiamos cada vez mais adquirir coisas de ‘valor’.
No entanto, existe outro valor importante e este não é comprável, adquirível!
Eu dou valor à amizade, dou valor aos sentimentos, dou valor aos ensinamentos que recebi, e que norteiam minha vida. Dou valor a uma palavra amiga, dou valor a um gesto carinhoso, a um sorriso quente, a uma mão que me afaga e consola. As dificuldades que enfrentamos em algum campo de nossa vida são criadas principalmente por carência de valor naquela área, ou seja, elas acontecem principalmente no campo que negligenciamos porque não o consideramos importante, não lhe damos valor. Desta forma não usamos a Lei da Atração. Atraímos naturalmente pessoas parecidas conosco, nos rodeamos de amigos parecidos, porque como poderíamos ter amigos que não admiramos? Aos quais não damos valor? E se não damos valor aos bens materiais, como poderemos ser supridos? E se não damos valor aos bens morais, como os conseguiremos? Como nos cercaremos de pessoas honestas, integras, com valores sólidos, e não aquelas que apenas aceitam o que é  empurrado pela sociedade consumista?
É claro que não estou dizendo que devemos dar valor somente aos sentimentos, ou às heranças familiares, ou à amizade, já que precisamos de bens materiais. Porém afirmo que tudo precisa ser bem balanceado, bem equilibrado, pois se damos um excessivo valor aos bens materiais acabaremos doentes e se damos um excessivo valor aos bens emocionais, acabaremos também doentes! De uma maneira ou de outra a balança precisa ficar equilibrada. 

sábado, 3 de março de 2012

Às vezes parece que o mundo está de pernas para o ar. No bombardeio de informações e notícias que chegam à sociedade a cada instante, seja por meio do rádio, da televisão, de revistas ou da Internet, a violência, os atos de corrupção, os sequestros, os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque.  A educação recebida dos pais e das escolas, os valores como ética, moral e caráter, a religião e da família, estão perdendo espaço para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado, do consumo e do espetáculo.  
Vive-se numa época de grande barbárie e de pouca solidariedade. São tempos de alta competitividade guiados pela lógica da acumulação de bens e das aparências. Em nome dessa nova ideologia, os indivíduos se permitem agir passando por cima de valores que sequer chegaram a formar. O que importa é ser reconhecido, ser admirado, ter acesso a uma infinidade de produtos e serviços e usufruir o máximo do prazer.
E para isso, tudo é válido. Age-se de acordo com o momento e com a conveniência. Nesse contexto, não há por que esperar e se sacrificar para adquirir bens e ter sucesso, se existe meios mais rápidos para conseguir o que se pretende. Mas afinal, que tempos são esses em que as pessoas passam umas por cima das outras, sem qualquer constrangimento ou culpa, em busca de dinheiro e poder? Será que é possível encontrar uma luz no fim do túnel e ter otimismo nesse cenário?

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Acreditar não e tao fácil

Eu já errei. Já fingi um sorriso, já falei palavrões, já falei mal e já briguei, Mas nunca disse um “eu te amo” dá boca pra fora, eu posso fazer o que for, mas jamais vou iludir uma pessoa com falsas palavras, porque sei quanto machuca o coração.
Pensar não é uma tarefa fácil, principalmente devido ao forte apelo emocional que nossa constituição física e mental proporciona. Somos seres de emoção antes de qualquer coisa.
Sabemos que o raciocínio é influenciado em grande parte pela emoção e neste sentido o ato de pensar pode ser angustiante, motivando muitas pessoas a evitar tal prática.
O que identifica se uma afirmação é pensada ou negligenciada é a coerência e a conexão concreta com o mundo, neste sentido, quanto mais conectada com o mundo é uma afirmação, menor é a exigência de acreditarmos e maior é a possibilidade de comprovação. Acreditar e comprovar são os agentes que validam o pensamento.
A principal diferença entre uma crença e uma comprovação consiste no fato da comprovação exigir uma seqüência de fatos contextualizados enquanto que uma crença pode negligenciar as evidências.
Um termo muito usado para identificar erros do pensamento é chamado de falácia. Uma Falácia é uma afirmação pensada de maneira superficial, negligenciando as evidências, sendo fundamentada por crenças.
Muitas pessoas e instituições fazem um grande esforço para produzir erros de raciocínio aceitáveis, seja para vender um produto ou vencer uma discussão.
Fazer com que as pessoas sejam influenciadas por falácias é uma arte cada vez mais estudada e praticada no cotidiano. Hoje é consenso que a responsabilidade de não acreditar em afirmações propositadamente equivocadas é individual.  Alguns entendem que a responsabilidade não é de quem produz o engano e sim da pessoa que acredita.
Com tantas tentativas de influenciar as pessoas, torna-se importante ficar atento para identificar as falácias.
A melhor maneira de se proteger é sempre perguntando pelo conjunto de evidências e não aceitar apenas uma evidência como verdade.
Como as crenças estão intimamente associadas aos sentimentos e estes são porta de entrada para influenciar uma pessoa, geralmente os truques para criar uma ilusão usam da crença através de algumas das técnicas de persuasão.
Uma das maneiras de convencer alguém é através do seu sentimento por outra pessoa ou pela autoridade no qual tenha adquirido confiança. Neste sentido, ao receber a informação de alguém que você gosta ou que acredita, é possível que ocorra menor questionamento sem o exercício de identificação de possíveis falácias.
Quando alguém acredita em algo, está apenas manifestando um sentimento e não um conjunto contextualizado de evidências.
Tentar fazer você acreditar em algo consiste em motivar sentimentos e criar uma ilusão onde a pessoa terá dificuldades em ficar atento para as inconsistências e não conseguirá questionar adequadamente certas afirmações.
Para se proteger deste tipo de influência é aconselhável perguntar sobre suas emoções frente alguma afirmação. Observe se é necessário confiar/acreditar no que é afirmado ou existem e são demonstradas evidências concretas.
Para influenciar é importante criar distrações. Normalmente se insere falácias dentro de polêmicas e dramatizações. Isso ocorre devido ao fato da pessoa acabar prestando mais atenção ao que é polêmico ou dramático e desta forma não percebe algumas inconsistências do que é afirmado.
Não se deixe influenciar, busque pelo conjunto de evidências e observe atentamente o contexto das afirmações.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

"Aprender com a experiência dos outros é menos penoso do que aprender com a própria".
José Saramago

Ultimamente venho percebendo o quanto as pessoas boicotam a si mesmas. Não é raro observar pessoas se enganando, quando precisam crescer ou melhorar em algum aspecto, enxergar verdades que podem machucar, tomar atitudes difíceis, etc.
Acho que temos que aprender a ser verdadeiros acima de tudo, principalmente com questões que dizem respeito a nossa evolução. Enxergar as próprias falhas é ser coerente com determinados assuntos que podem nos fazer crescer como seres humanos e como profissionais. Podemos ate tentar nos enganar. Mentindo pra nós mesmos, mas no fim acabamos admitindo a verdade.
Quando não admitimos que precisamos mudar em algum aspecto, muitas vezes estamos fechando os olhos para nossa necessidade de aprendizado e recusar aprendizado é enganar a si mesmo.
E ser autoconfiante demais também demonstra que estamos nos engando, afinal porque nos sentimos melhores do que os outros, o que nos permite ter essa impressão? Na maioria das vezes a ideia de satisfação com a condição atual serve para evitar termos que mudar algo, mesmo que isso nos incomode, ou justificar nosso erros.
Bem, acho que deu para entender perfeitamente,que ser verdadeiro consigo mesmo é entender suas incapacidades e necessidades de melhora, é aceitar as críticas e crescer como ser humano. A consciência da necessidade de crescimento contínuo demonstra a verdade para consigo mesmo! Muitas vezes devemos usar experiência de outros para poder entender o nosso próprio crescimento.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Amor ou paixão?

Amor e paixão são sentimentos diferentes se definirmos amor como um interesse sincero por uma outra pessoa e paixão como um forte desejo que pretendemos satisfazer.
O amor autêntico dirige-se à outra pessoa. Se necessário, estamos disponíveis a sacrificar o nosso bem estar para fazer com que o outro seja mais feliz. Enquanto que a paixão pode ser simplesmente uma satisfação egoísta. Portanto se o que uma pessoa sente é paixão, não deve esperar amor em contrapartida.
Quem já mergulhou de cabeça no amor? Quem já teve aquela sensação de se diluir e de se perder no outro, como se estivesse completo? Acredito que muitos de nós. Mas, será que o que sentimos era realmente amor?
Na realidade, o que vivemos foi o encantamento da paixão. Nessa fase do relacionamento, se experimenta um estado de magia que se alimenta do desejo e da atração, mas que cega a ambos. O parceiro não está realmente visível para o outro. Não há questionamentos e tudo ilusoriamente se encaixa.
É sentimento muito especial. Contraditório, eterno enquanto dure porem forte e frágil ao mesmo tempo. A paixão simplesmente acontece! E nos deixa vulneráveis e indefesos. Os cientistas a descrevem como uma descarga bioquímica que transporta no interior de nosso ser um misto de adrenalina e outras substâncias, que produzem uma confusão inebriante e nos deixa embriagados de amor.
Os aspectos negativos aparecem quando, ao findar da mágica, só resta a sensação de um sentimento que não se renova, no momento que temos a exata medida do resultado zero e da verdade do amor cego, que era muito bonito, mas que, quando se torna real, não consegue vislumbrar nenhum atrativo.
A recuperação muitas vezes, é uma das mais perversas e pode necessitar até de acompanhamento psicológico para salvar o que ficou.
O amor se transforma e precisa de cuidados para que o sentimento seja sempre resgatado e possa manter o relacionamento como uma síntese de desejo e afeição.
A paixão, ao contrário do amor, dura intensamente por um tempo muito curto e a estabilização no amor acontece na medida em que os amantes passam a ter uma visão real da verdade do outro.
A maturidade do envolvimento afetivo consegue suportar a frustração de não conseguir ver no outro aquela perfeição ambulante.
A dificuldade a ser superada se dá quando este sentimento não consegue se reorganizar e o ajuste de um novo relacionamento terá que contar com a realidade mascarada.
Todos nós queremos viver um grande amor e com uma paixão ainda melhor, nem que seja uma única vez.
Valiosos os relacionamentos que, de uma grande paixão, vão caminhando, lentamente se solidificando, sem a dimensão conquista e nem sentimento furacão, mas sólidos e intensos, que como diluindo a paixão a tornam eterna.
O amor ao parceiro permitirá o Amor à Vida, onde um não precisa do outro para viver, mas escolhe ficar com o outro, reconhecendo sua individualidade.
Nesse momento, fruto de um processo de amadurecimento, aprende-se a distinguir entre amor e dependência, amor e obsessão, amor e sexualidade, e por fim entre amor e paixão.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Nossa história pessoal

A história é importante. Tanto a historia das civilizações como a nossa própria historia pessoal. George Orwell escreveu: "Quem controla o passado controla o futuro." Nossa visão do passado afeta como respondemos em nossas atuais circunstâncias. Se a nossa visão do passado for errada, provavelmente faremos escolhas erradas hoje. Estes escolhas erradas causarão mais conflitos e grandes problemas no futuro.
Fazer escolhas é doloroso. Temos medo de errar, temos receio de sofrer, temos medo de escolher o ruim e desprezar o bom. Escolher, em suma, é um misto de arte, dor, superação e aprendizado. Para isso e importante se ter consciência do seu passado e se livrar dos grilhões muitas vezes impostos por problemas durante seu processo de crescimento, que muitas vezes por anos tentamos não perceber, porem enfrentar todos estes acontecimentos dolorosos é de grande importância para o nosso crescimento, só conseguimos superar aquilo que entendemos e deixamos fazer parte de nosso passado como uma simples experiência de vida, mas não como algo ainda presente atrapalhando nosso futuro.
Mas o tempo, embora leve tudo como numa enxurrada, tem suas vantagens, ajuda a suavizar dores, aquelas bordoadas da vida que, hoje a gente entende, são necessárias, para sermos mais tolerantes, não tem como não levar, não tem como fugir: Pais, amigos, conhecidos, que partem pra outros lugares e até para o infinito, ou como dizem, foram pro andar de cima. Coisas ou pedaços que vamos deixando pelo caminho, perdas, derrotas, que bate duro, e quando, sem querer, lembramos, mesmo voltando a vivê-los, são mais amenos, passaram, é o ontem.
Não há como se perder tempo com bobagens. O mundo está acelerado demais pra isso, com muitas coisas legais ao nosso alcance, como a tecnologia, por exemplo, impensável até pouco tempo atrás, por isso há que se pensar melhor e apressar o passo e a mente, deixar pra trás o que não tem mais jeito e tentar ser mais feliz hoje. Aproveitar o tempo da melhor maneira possível, pois tudo passa muito rápido, como num piscar de olhos, então que sejam rastros e pedaços só de coisas boas, só do que valeu a pena.

Rejeição e medo

A rejeição é bastante poderosa. Deixamos de fazer muitas coisas pelo simples medo de ser rejeitado, até por pessoas que não têm nenhuma ligação emocional conosco. Isso você pode ver no dia-a-dia. Pessoas que têm dificuldades de pedir informação, de chamar alguém pra dançar, de vender algo. Racionalmente, não seria nada de mais, o pior que pode ocorrer é se ouvir um não. Mas emocionalmente não é tão simples.
A rejeição costuma deixar marcas na auto-estima. Ainda mais quando a pessoa é rejeitada na infância. Nesse caso, as marcas podem ser bastante profundas e influenciar o comportamento pelo resto da vida, caso a pessoa não perceba e nem trate o sentimento.
Na vida adulta, a rejeição ocorre também de outras maneiras: casamentos desfeitos, namoros rompidos unilateralmente, perda de emprego ou cargo, humilhações e tratamentos diferenciados no trabalho, amizades desfeitas...
Mas porque é que dói tanto ser rejeitado? O que acontece quando alguém é rejeitado, ou se sente rejeitado por alguma atitude de uma terceira pessoa, é o surgimento de um sentimento de menos valia. A pessoa rejeitada, no fundo, acaba sentindo que tem algo de errado em si mesma.
Esse sentimento da pessoa rejeitada de que parece que tem algo de errado com ela, na maioria das vezes não é bem percebido. Essa é a causa maior da dor: achar que e a rejeição ocorreu por que há um "defeito" na pessoa e isso que a levou a ser descartada, desprezada, abandonada, rejeitada. A pessoa busca a explicação, não encontra, e, inconscientemente, é levado sentir que tem algo de errado nela que levou a outra pessoa a rejeitá-la. A pessoa fica se perguntando o porque daquilo, não entende, e, no final das contas, fica implícito: "tem algo de errado comigo, não sou bom o suficiente".
Imagine carregar esse sentimento desde a infância: "eu não tenho valor, tem algo de errado comigo, eu devo merecer isso mesmo..." Isso vai gerar outros sentimentos como a culpa por exemplo. Se sentir culpado por não ser uma pessoa boa o suficiente, por não corresponder as expectativas da vida.
Gera também uma necessidade constante de aprovação. A pessoa se esforça, tenta agradar, continua sem o reconhecimento, tenta novamente agradar, e vira um circulo vicioso: tentar agradar a todo custo, não ser reconhecido, se sentir rejeitado por isso, e novamente agradar. Vira uma busca eterna pela aprovação.
Outra conseqüência da rejeição é a raiva e a mágoa. Como a atitude de rejeição faz a pessoa se sentir menos, e isso é bastante doloroso, é natural se defender ficando com raiva do outro ou de si próprio.
Não somos menores que ninguém, somos o que somos: únicos, amados e capazes de amar. Somos seres de superação, seres que têm um imenso céu para brilhar, e que, em virtude disso, não precisamos apagar estrela alguma para que nossa luz se faça real. Somos cada qual, com suas belezas e ausências, um universo onde a felicidade é sempre uma possibilidade real.
Na medida em que formos assumindo nossa verdade e encarando de "cabeça erguida" nossa história e aquilo que somos, mais conseguiremos conquistar o território que somos nós, sem nos compararmos nem nos julgarmos inferiores a ninguém. 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Complicamos tanto a vida com pequenas e insignificantes disputas, vivemos tantas e tantas contradições que não percebemos muitas vezes com somos mesquinhos e maldosos tantas vezes. Não paramos para analisar a maioria de nossos comportamentos, vivenciamos muitas vezes o inútil e volátil, sem olharmos para perspectivas melhores. Tudo em função do mais fácil, rápido que não maioria das vezes nem prazeroso é. Prazer que muitas vezes somente vem, após passar todo o burburinho e estamos a sós com nossa consciência sem necessidade de justificar para outros, sensações que nem gostaríamos de viver, mas que inconscientemente embarcamos nesta nau se insensatos e em busca de não se sabe o que, não se sabe onde.
Difícil de perceber, de entender como se entra neste labirinto de coisa sem sentidos e pensamentos ínfimos, quando vemos estamos no meio, levados por necessidade às vezes de companhia ou como já me disseram uma vez atrás de um sorriso! Que muitas vezes e tão falso como o nosso naquele momento.
Isto não é viver é apenas deixar o tempo escorrer pelo esgoto, sem construir nada de real ou que traga sentimentos que valham a pena ser experimentado ou repartido.
Mas o que fazer? Ou melhor, o que deixar de fazer! Apenas viver sem se deixar iludir pelo fácil, o fútil, o rápido e aquilo que vem em excesso. Como sempre um meio termo é a melhor opção. É aquela que lhe permite analisar a vida e conseguir agir de acordo com seus pensamentos e não ser levado pela multidão.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Por que ser feliz ou não?

O que deixa sua vida feliz?
A felicidade é sempre um tema constante de nossas vidas e, muitas vezes, questionamos por que não somos felizes. Ou, então, porque o somos. Preocupação de todos os felicidade, no meu entender, é feita de pequenas coisas, de pequenos gestos. Somados, estes pequenos gestos e as pequenas coisas, nos trazem felicidade, mudam nosso dia, faz com que fiquemos melhores, trabalhemos melhores e vivamos melhores.
Um sorriso, um aceno, um afago, a gentileza de alguém, o bom atendimento em outro lugar, a surpresa de algo que não esperava tudo contribui, ou pode contribuir, para que mudemos o nosso humor e, se não de forma permanente, pelo menos naquele momento, cheguemos à felicidade.

Como encontrar a felicidade?
Todo mundo quer ser feliz, mas existe grande divergência sobre quais são os meios de obter felicidade. Somos humanos, as experiências de frustração, perda, doença e morte fazem parte da vida. Ao nos despedirmos dos ideais impossíveis, abrimos as portas para momentos genuínos de felicidade. Eles podem assumir inúmeras formas , desde um espetáculo da natureza ou um beijo apaixonado até o nascimento de um filho ou de um neto, passando pelas conquistas do dia-a-dia, que trazem aquela sensação de que a vida vale a pena. Mesmo se a gente não passa o tempo todo nas nuvens tocando harpa.

Porque repetir comportamentos que trazem infelicidade?
A consciência de estar preso em um círculo vicioso é o primeiro passo para rompê-lo. O problema é que, na maioria das vezes, repetimos atos danosos sem perceber, atribuindo nossos fracassos a causas externas. O que pode ocorrer por muitos motivos, um deles é que nem sempre concordamos com aquilo que queremos, e por isso nos boicotamos. A ignorância a respeito de como funciona nosso mundo imaginário chega a provocar equívocos graves. Um exemplo trágico é a anorexia: a mulher imagina que, para ser desejada e amada, precisa ser esquelética. Mesmo correndo risco de vida, não consegue mudar. Se dependesse apenas de esforço e bom senso, seria mais fácil. Simplesmente abandonaríamos o que nos faz mal, seja o cigarro ou uma paixão complicada, e buscaríamos o bem. Porém, nem sempre conseguimos. Batemos na mesma tecla por motivos que ignoramos, gerando dor e culpa e assim realimenta-se a roda. Se você se identifica com essa pergunta, significa que já está num grau mais elevado de autoconhecimento. Chegou ao nó da questão, resta descobrir como desatá-lo.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Devemos ser bons, mas não ingênuos


No mundo encontramos de tudo, até pessoas boas! Mas elas não são, necessariamente, a maioria em nosso caminho. Mantenha os olhos abertos, especialmente para a possibilidade de pessoas opressoras e manipuladoras, sobre a sua vida.
Desconfie das pessoas que desconfiam excessivamente de você. Salvo terem passado por traumas muito profundos, elas costumam ter algo sério a esconder. Essas pessoas que cerceiam a sua liberdade, controlando seus passos e querendo decidir quem deve e quem não deve ter contato com você, no mínimo estão empobrecendo sua vida, no pior dos casos estão começando a destruí-la.
Pessoas que maneira deliberada, minam a sua auto-estima, julgando-o em demasia, apontando enfaticamente todas as suas menores falhas e agigantando os seus defeitos em toda e qualquer ocasião estão conscientes que, ao enfraquecerem a sua auto-imagem ampliam o domínio que possuem sobre a pessoa. Essas pessoas querem fazer você acreditar que ninguém mais no mundo, a não ser elas mesmas, iria querer ou suportar você. Muito cuidado para não acreditar nisso!
No trabalho, chefes que utilizam o seu poder para humilhar seus funcionários, rebaixando-os, criticando-os de maneira maldosa e não reconhecendo suas qualidades e acertos, seguem o mesmo raciocínio. A melhor maneira de impedir que você cresça, é fazer você mesmo desistir, acreditando que não pode crescer.
Em ambos os casos essas pessoas manipuladoras estão utilizando de persuasão para fazer com que você se sinta um lixo. Quanto menor você se sentir, maior parecerá o seu opressor. A força do opressor está no medo do oprimido!
Essas pessoas querem fazer você sentir medo de tentar coisas novas, medo de mudar de relacionamento, de emprego. Elas sabem, mesmo que instintivamente, que quanto maior for o seu medo, maior será o poder delas sobre você. Esse tipo de pessoa não perderá uma só chance em investir na sua desvalorização e nos seus medos.
Não conheço opressores de bom caráter, até conheço manipuladores bem intencionados, mas ignorantes. Ninguém possui o direito de manipular e oprimir outro ser, isto é uma cruel forma de violência.
Não devemos ser ingênuos, devemos procurar a bondade e a justiça com olhos abertos, senso crítico alerta e auto-estima em dia.
O amor não permite algemas, a boa intenção não insulta e, quem quer o seu bem não te impede de crescer. Quando isso acontece, algo está muito errado.
Não seja ingênuo! Ninguém, a não ser você mesmo, pode negar o seu valor. Não seja opressor de si mesmo. Seu valor é incontestável e único, por isso não pode ser comparado com o valor de outras pessoas. Quem escreve não possui mais valor do que quem lê quem ensina não possui mais valor que quem aprende, apenas possuem valores diferentes. Não haveria escritores se não houvesse leitores, não haveria professores se não houvesse alunos, portanto o valor de uns, depende nitidamente do valor dos outros.
Não acredite em quem não acredita em você, não seja ingênuo, procure ser bom e justo, começando por você mesmo!

A felicidade não esta fora de nós!


"Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre e simultaneamente como fim e nunca apenas como meio."  Kant

A sua felicidade não é a minha, e a minha não é a de ninguém. Não se sabe nunca o que emociona intimamente uma pessoa, a que ela recorre para conquistar serenidade, em quais pensamentos se ampara quando quer descansar do mundo, o quanto de energia coloca no que faz, e no que ela é capaz de desfazer para manter-se sã. Toda felicidade é construída por emoções secretas. Podem até comentar sobre nós, mas nos capturar, só se permitirmos.

Eu só dependo de mim, pra ser feliz. Cada um depende de si. A vida vai ensinando que precisamos amar a nós mesmos e que somente a gente é responsável pela nossa felicidade. Ninguém pode responsabilizar o outro, pela sua felicidade. É um fardo pesado, além de ser algo cruel, já que nós temos o mesmo potencial, porém cada um cuida da sua própria vida, busca as suas realizações. Se pudermos compartilhar algo com alguém especial, ótimo. Se não, não seremos infelizes ou incompletos, por causa disso.

Através da aprendizagem o homem passa de ser totalmente incompetente e absolutamente dependente ao nascer para  um ser humano adulto competente para viver , não uma vida qualquer, que represente apenas a sua sobrevivência, mas a vida que ele, autonomamente, escolhe para si próprio ao definir seu projeto de vida.

Há uma diferença importante entre felicidade e contentamento e entre felicidade e prazer. A felicidade é a realização de um projeto de vida. Feliz é o indivíduo que consegue viver a vida que escolheu para si próprio. Esse é um estado razoavelmente permanente, que pode muito bem conviver, momentaneamente, com situações em que a pessoa não está contente nem está sentindo prazer, no sentido sensorial do termo.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Envelhecer da medo?

A velhice é inexorável. Não adianta fugir ou fechar os olhos, diante do espelho ou do processo de envelhecimento. Encarar a meia-idade, como um tempo de passagem, como foi a adolescência, é a melhor saída. É fundamental buscar uma melhor qualidade de vida, para tirar um bom proveito da maturidade.

Há muito tempo que se ouve falar de pessoas que não lidam bem com a passagem dos anos e/ou com a entrada numa fase do ciclo de vida mais próxima da morte. De um modo geral, e apesar de a esperança média de vida ser cada vez maior, não é só o medo da morte que nos angustia. Estamos genericamente cada vez mais preocupados com o envelhecimento e os seus danos, no entanto, há pessoas que se destacam pela angústia e ansiedade com que gerem estas alterações.Ao contrário do que superficialmente se possa considerar, esta não é uma perturbação que possa atingir qualquer pessoa, já que depende claramente da forma como cada um amadurece.

Mas o medo de envelhecer está longe de se circunscrever à estética,  a angústia é generalizável à perda de competências intelectuais e capacidades físicas em geral. E se há pessoas capazes de gastar verdadeiras fortunas em produtos sem os quais “não podem viver”, a prática exagerada de exercício físico etc.

Outro padrão comum a estas pessoas é o relacionamento amoroso com pessoas mais jovens. De algum modo, a capacidade para conquistar alguém significativamente mais novo confere-lhes a sensação de poder e de valorização. Para alguns essa necessidade vem acompanhada de comportamentos típicos de um adolescente.

A idade traz inevitavelmente algumas perdas do ponto de vista da imagem, mas também ao nível social, relacional, intelectual e de poder. Prepararmo-nos para as diferentes fases do ciclo de vida implica encontrar atividades e objetivos a perseguir de modo a que nos sintamos preenchidos, em vez de tremendamente ansiosos. As pessoas que encaram a velhice como uma parte do processo não a evitam. Tendem a sobrepor os aspectos positivos desta etapa aos mais negativos. A espiritualidade, a transmissão de conhecimentos e de experiências às gerações mais novas ou a possibilidade de se gerir o tempo de forma mais tranquila são elementos positivos.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Viva simples, mas viva Intensamente


A tarefa do ser humano é viver intensamente. Esta intensidade é importante, para que consiga ser livre das máscaras que não permitem que vejamos quem realmente somos.

É muito mais fácil viver intensamente quando se tem uma vida simples, porém não confunda uma vida simples com uma vida simplória e superficial.

Uma vida simples acontece quando damos profundidade, coerência e autenticidade em nossas ações, pensamentos, sentimentos e sensações.

Quando o ser humano caminha na superficialidade ele acaba prisioneiro dos seus desejos, das suas imaturidades e da cultura que o envolve. Basicamente, ele reage aos estímulos de forma automática, sem perceber o essencial da situação o que é negativo. O resultado é a insatisfação.
Quantas pessoas você conhece que considera a vida corrida? Ou dizem que o tempo está passando rápido? Estas sensações são sintomas de vida superficial. A mente reagindo apenas aos estímulos, não permite que a pessoa esteja plenamente presente. A superficialidade e os múltiplos desejos tornam a vida das pessoas complexas. E o culto do ego torna as pessoas cada vez mais dependentes do que é exterior. Nesta forma de vida dificilmente conseguimos viver intensamente, com coerência e autenticidade. 

Viver bem, com qualidade e prazer é o melhor investimento que qualquer pessoa pode fazer para o seu futuro. E o que é mais interessante: a qualidade de vida está muito associada ao ato de viver uma vida menos estressante.
Para isso primeiro diminua o ritmo de sua rotina. Acredite: 80% das coisas pelas quais você corre tanto estarão esperando por você amanhã, novamente. Então, priorize-se na complicada equação da vida, porque você é mais importante do que tudo o mais. Mas, mesmo nesses momentos, cerque-se de pequenos confortos que o ajudem a, fisicamente, encarar as suas jornadas. Outra coisa muito importante para a sua saúde é cercar-se de pessoas positivas, verdadeiramente amigas e que valorizem as coisas boas da vida.

“O mesmo hábito, que valoriza os bens e subestima as coisas do espírito, coloca o relacionamento humano e o respeito ao próximo em segundo plano. Por priorizar a busca por riqueza e poder, mantém a sombra da guerra a pairar sobre nossas cabeças, extingue os recursos do planeta, condena à morte animais e plantas, degrada o meio ambiente e faz a poluição progredir em escala geométrica.” 

sábado, 21 de janeiro de 2012

O que é melhor para nós

Quem disse que temos que nascer já sabendo o que é melhor para nós? Priorizarmos nossas escolhas de vida é sinônimo de compromisso. E compromisso, é provavelmente o comportamento mais importante de todos. Se não procuramos estar compromissado com nossas escolhas nada se realizará. Infelizmente nos dias em que vivemos, e diante de tantos exemplos de corrupção e falta de ética, compromisso não é uma palavra das mais populares.

O compromisso verdadeiro significa crescimento e aperfeiçoamento contínuo. Uma pessoa compromissada dedica-se ao crescimento e aperfeiçoamento do seu conhecimento, da habilidade e suas atitudes, com esforço constante para aperfeiçoar seus talentos. O empenho em crescer e nos tornarmos o melhor que pudermos é uma obrigação nossa, é um compromisso que devemos ter com nossa vida.
E compromisso requer paixão e respeito pelo que queremos realizar, assim como também muita clareza para as escolhas que fazemos na vida.

Buscarmos novos comportamentos para termos sucesso na vida requer que nos coloquemos a serviço de nós mesmos e dos outros. Precisamos aprender também o dom do sacrifício. Sacrificar os desejos que não nos leva a realização das metas firmadas e a preguiça de mudarmos alguns comportamentos que não contribuem com o crescimento, é fundamental para um compromisso sério com a vida. Temos até que sacrificar o desejo de esganar certas pessoas que funcionam como pedras no meio do caminho. A questão é que muitas vezes temos que nos sacrificar para aceitar certas situações e pessoas, principalmente aquelas que não admiramos, em nome do compromisso que temos com a qualidade e sucesso de nossa vida. Mas aceitação não significa compactuar com aquilo que não queremos. Significa apenas parar de brigar e buscar novas estratégias onde a inteligência emocional será a mestra a nos guiar. E inteligência Emocional é a capacidade de manipularmos nossas emoções de forma que elas trabalhem a nosso favor e nos levem mais perto de nossos objetivos.

Pense e bem, qualquer que seja o ambiente ou situação; em casa, no trabalho, no trânsito ou em seus relacionamentos, qual tem sido a sua preferência? Ter razão ou ser feliz?

Uma pessoa emocionalmente inteligente aprende a aceitar as falhas dos outros, porque conhece a si mesmo e sabe que também tem muitas falhas, como todo ser humano. Ela sabe que pessoas boas fazem coisas ruins, e que fatos isolados não podem determinar o que as pessoas de fato são.

Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa. Não entregue o controle de suas emoções nas mãos dos outros. Seja uma pessoa emocionalmente inteligente. Conduza suas emoções e suas reações em direção aos seus objetivos, e seja mais feliz!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Amor não é posse!

O nosso «amor pelo próximo» não será o desejo imperioso de uma nova propriedade? - Friedrich Nietzsche

Como podemos analisar aquilo que é melhor para a outra pessoa, sem tentarmos nos colocar em seu lugar para fazer essa analise? Muitas vezes temos atitudes egoístas, ate logicamente baseadas, porem pensando apenas naquilo que seria melhor para nosso bem estar e ignorando os sonhos e desejos que o outro tem.

Somos egoístas, pois cada um cuida da sua vida, tem os seus problemas, seus interesses, e esquece-se de se preocupar com o outro, valorizamos demais aquilo que é nosso e que nos trás bem estar ou prazer. Esquecemos que quando nos relacionamos é para fazer a outra pessoa feliz, pois a nossa felicidade e bem estar, será um reflexo da felicidade que proporcionaremos àquela pessoa, mesmo que isso muitas vezes determine mudanças em nossos valores ou aceitarmos condições que achamos estarem erradas. Se estiverem estaremos lá para dar o devido apoio, mas não somos donos da verdade e muitas vezes erramos, só não devemos ser teimosos em não perceber, valorizar, incentivar ou ajudar a aqueles que estão próximos.

Talvez porque não saibamos amar; talvez porque confundamos o amor com posse; talvez porque desconfiamos sempre; talvez porque confundamos amor com dependência; talvez porque tenhamos medo.

No instinto de sobrevivência, no fenómeno do medo, encontramos o alicerce da questão: o ser humano, de modo inato, quer possuir, até o próprio amor; até o próprio objeto do amor. Isso é bem complicado de se perceber, principalmente por quem se encontra envolvido na relação. No fundo, o querer possuir, o ser nosso é uma limitação da felicidade, porque gera ciúme, desconfiança, conflitos e discussões .

O sentimento de posse e apego é vital para a sobrevivência. Mas, ao longo da vida, reforçamos tanto esse apego que nos esquecemos de aprender a compartilhar, a dividir afetos, tempos, coisas, espaços.

É verdade que cada um de nós é um ser único, especial, sem outra réplica no mundo, com capacidade de amar e ser amado da forma mais intensa possível, com potencial para todo sucesso desejado. Um ser digno de toda beleza e riqueza que a vida pode oferecer.
Mas também é verdade que todos os seres humanos têm esses mesmos direitos.
Uma regra básica de convivência é reconhecer que, se nos sentimos as pessoas mais importantes do mundo, os outros seres humanos têm a mesma sensação em relação a eles próprios. E, portanto, para haver harmonia num relacionamento, é necessário que se saiba compartilhar.

O egoísmo não se define apenas por aquilo que uma pessoa quer para si, mas, sobretudo por ela não dar o mesmo direito aos outros.
Mais radicalmente, o egoísmo é querer transformar os outros em propriedade nossa. Quando você tem a sensação de que o outro lhe está sendo tirado é porque, na verdade, você apenas o tratava como uma coisa que possuía.
O parceiro não estava realmente integrado ao seu ser. Quando amamos uma pessoa, queremos que ela seja livre. Essa liberdade do outro nos dá segurança. Ele é livre e, portanto, está comigo porque quer, porque realmente me ama. Nada o obriga. E nossa preocupação passa a ser mais dar do que exigir.

Pretendem conseguir, com essa manipulação, que o outro lhes dê sempre mais e peça cada vez menos. São pessoas que reclamam mais presença, mais atenção, mais cuidados, não por sentimento de amor, mas com o intuito de não perder o controle e não dividir nada com ninguém.

É difícil perceber nosso egoísmo. Não é comum admiti-lo, porque nem sempre temos consciência de que é tão ruim essa ânsia de sermos felizes a qualquer custo (para o outro, é claro!). Essa felicidade, porém, é uma ilusão. Pois o outro acaba sendo apenas mais um “objeto” que será manipulado ate sabe se lá quando.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Meus amigos

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
A todas elas chamamos de amigo.
Há muitos tipos de amigos.
Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. Os primeiros que nascendo broto é o amigo paie a amiga mãe.
Mostram o que é ter vida.
Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.
Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem. O destino ainda nos apresenta outros  amigos,os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho.
Muitos desse são designados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros.
Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora.
Esses costumam colocar muitos sorrisos na face, durante o tempo que estamospor perto.
Falando em perto, não podemos nos esquecer dos amigos distantes, que ficamnas pontas dos galhosmas que quando o vento sopra, aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. O que nos deixa mais felizes é quando as folhas que caíram continuam por perto, continuam alimentando as nossas raízes com alegria.
Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.
Desejo a você, folha da minha árvore, paz, amor, saúde,
sucesso, prosperidade sempre...
Simplesmente porque cada pessoa que passa em nossa vida é única.
Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.
Obrigado pela oportunidade de conhecer e dividir momentos felizes ou não, com todos vocês.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O real e o imaginário

Vivemos na atualidade a busca de novos caminhos que possam conduzir à compreensão e à superação da realidade. A imaginação tornou-se o caminho possível que nos permite não apenas atingir o real, como também vislumbrar as coisas que possam vir a tornar-se realidade. Embora as sociedades tenham, nas últimas décadas, privilegiado as imagens como forma de conhecimento e de comunicação social, esse fenômeno que utiliza as imagens televisivas ou computadorizadas não trouxe consigo a emergência de um imaginário mais rico ou complexo. As imagens padronizadas não conseguiram construir, através de seus recursos simbólicos, qualquer universo do imaginário social que pudesse superar as antigas narrativas orais, o teatro das ruas e os rituais sagrados e profanos que fizeram parte durante séculos da composição do imaginário social. Porém, o imaginário não foi derrotado no confronto com a racionalidade das imagens massificadas, produzidas para o consumo fácil, encontrando-se presente cada vez mais nas fantasias, e projetos, nas idealizações dos indivíduos e em outras expressões simbólicas, religiosas ou leigas, que traduzem e constroem as suas emoções em um novo contexto imaginativo.  
O imaginário em liberdade, que rompe os limites do real, consiste na explosão que propicia o início de uma nova época ou apenas o tempo efêmero e extraordinário de uma festa.
Com os grandes problemas e o peso que a vida às vezes nos impõe, o nosso mundo real está cada vez mais difícil de viver, pois está repleto de preconceitos, indiferença, violência, tristeza, desigualdade social depressão, acontecimentos chocantes que vemos todo dia.
Já no mundo imaginário, vivemos as fantasias que estão no nosso inconsciente e que no mundo real não podemos colocar em prática, também ditamos nossas próprias regras, somos donos do nosso destino e fazemos o que temos vontade, sem ninguém para criticar, podemos ser quem a gente quiser fazer nossa própria história sempre com o final feliz.
Na verdade não sei o que é mais prejudicial, ser muito cético, e só viver no mundo real, ou ser muito fantasioso, e criar o mundo imaginário e não querer sair dele. Acho que temos que ter um equilíbrio. Mas quando uma pessoa cria um mundo destes e se fecha para a realidade, não totalmente, mas na parte sentimental principalmente, ele se torna mais fria, trata situações como se já tivesse vivido aquilo e compara tudo a seu mundo. Depois de um bom tempo neste mundo imaginário à saída já é distante, enfrentar o mundo real é algo que se tornará trauma, pois os traumas já são modelos prontos na mente, empilhados um a um em um imenso muro do qual sair significa derrubar o muro e ser exposto ao mundo real. Algo que deve ser feito com uma mente forte e com muito apoio de outras pessoas.
A fantasia não propõe apenas outra realidade na qual os objetos estão sujeitos às suas novas regras e normas, mas também ultrapassa as representações sistematizadas pela sociedade, criando outro real. Não deixa de ser real, porque não é ilusão ou loucura, mas outra forma de conhecer, perceber, interpretar e representar a realidade. Possui uma lógica própria compartilhada pela coletividade, que desafia a descrença na existência de seres extraordinários e nas experiências insólitas.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Não sou de meios termos

“Eu sou um ser totalmente passional. Sou movida pela emoção, pela paixão. Tenho meus desatinos. Detesto coisas mais ou menos, não sei amar mais ou menos, não me entrego de forma mais ou menos. Se você procura alguém coerente, sensata, politicamente correta, racional, cheia de moralismo… Equeça-me! Se você sabe conviver com pessoas intempestivas, emotivas, vulneráveis, amáveis, que explodem na emoção: acolha-me.
Clarice Lispector

Exagerado!
Eu sou mesmo exagerado!
Esse sou eu.
Não sou uma pessoa de meios-termos. Ou amo, ou odeio.
Minha personalidade geralmente bem passional me leva sempre mergulhar de corpo e alma em quase tudo.
E tenho a plena convicção de que pessoas movidas por sentimentos sofrem muito mais do que as outras. Porque o que te alimenta as vezes te destrói, quem se alimenta de sentimento, quem ama verdadeiramente, quem se expõe demais, quem é sincero e dá a cara a tapa, corre o risco de levar um outro de volta. E muitas vezes leva. Mas e daí? Ser autêntico tem um preço.
O problema é que, os passionais por natureza antes mesmo de a mão atingir seu rosto, já perdoam àqueles que o agrediram. São bobões, amam incondionalmente na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza e na coerência e discordância. Porque aceitar as pessoas como são também é coisa de gente piegas que é movido por aquela coisinha implicante que não nos deixa em paz: o AMOR.
Amar é realmente um sentimento FDP não? Porque mesmo quando você acredita no seu ponto de vista, ele, não deixa o orgulho ser suficientemente maior que a convicção. O amor realmente transforma. Isso para quem ama, é claro. Resumindo, o amor é bundão. Mas ter razão não significa ter certeza.
Outra coisa que aprendi é que apesar de detestar conflitos, eles revelam lugares antes desconhecidos. Mostram o amor que as pessoas sentem (ou não) umas pelas outras e nas horas mais conflitantes é que enxergamos com clareza o quanto somos amados, o quanto pesa um relacionamento para um e para outro e descobrimos que a balança nem sempre está na mesma altura. Nos momentos de explosão é que descobrimos nosso valor. Mas dói demais quando descobrimos que nem sempre temos a reciprocidade das pessoas próximas a nos. Enfim, é um risco que corremos.
Mesmo assim, não deixarei em nenhum momento nessa nossa curta estadia aqui, de amar incondicionalmente e passionalmente as pessoas que estão próximas a mim, e com certeza exageradamente e que querendo protege-las de tudo. Mesmo sabendo que não terei o sentimento devolvido da mesma forma, na maioria das vezes, não vou corromper meus sentimentos. Quando a gente ama, não deixa de amar. Se um dia deixar de amar, é porque nunca amou.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Sinta-se feliz!


Aquele que se alegra com o sucesso dos outros, enxerga para si próprio as possibilidades para o seu próprio sucesso e felicidade. 
Shamala Tan

Ver a felicidade de alguém que amamos é tão bom quanto nossa própria felicidade. A alegria da outra pessoa pode ser a nossa alegria. Quando se consegue pensar sem se ter uma visão mesquinha e egoísta da vida, percebemos que quando alguém muito próximo e que queremos muito bem, consegue realizar seus sonhos, indiretamente estamos também realizando o nosso, porque o mais importante será ver esta pessoa feliz!

Neste caso amar não é ver a sua própria satisfação e felicidade, mas ao do outro, não é apodera-se do outro para satisfazer-se, é o contrário, é dar-se ao outro para completá-lo. E para isto é preciso que você deixe de lado certos pensamentos mesquinhos. Você só começará a compreender o que é amar, quando a sua vontade de fazer o bem for maior do que a sua necessidade de satisfação própria, infelizmente o egoísmo ainda predomina na maioria das vezes, nos impedindo de apreciar as realizações dos outros. Preste atenção nas realizações das pessoas que estão à sua volta, na realização de seus sonhos e em sua felicidade, ajude sempre que puder ou quando pedirem sua ajuda.

Sinta-se feliz pelo sucesso e felicidade dos outros, muitas vezes de alguma forma você pode ter contribuído para isso, e no fundo também será sua a realização, nem sempre contribuímos fisicamente, porém muitas vezes apenas nossa proximidade será o incentivo para alguém buscar seus sonhos.

Portanto:

Sinta-se feliz porque alguém cuida de sua felicidade;
Sinta-se feliz porque alguém preocupa quando as coisas não estão dando certo;
Sinta-se feliz porque alguém se coloca a postos para ouvir suas dúvidas;
Sinta-se feliz porque alguém dá uma sacudida em você quando é preciso.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012


Convicções são maiores inimigas da verdade que mentiras.
Friedrich Nietzsche

Fico bestificado como a mentalidade do mundo continua estacionada na idade média, mesmo com todo desenvolvimento e tecnologia, mentalmente continuamos presos aos mesmos dogmas religiosos, preconceitos culturais e sociais e superstições totalmente destituídas de fundamento. Porque determinadas coisas levam tanto tempo para serem modificadas ou mudam sua forma de expressar, mas o sentido continua o mesmo.

Algumas superstições são tão arraigadas nas sociedades modernas que todo mundo, de leigo a cientista, sucumbe a esses atos insensatos ou, pelo menos, se sente um pouco desconfortável se não o faz.

Não se pode negar que a religião incentiva a boa moral e a sociabilidade entre os povos, senão, as igrejas não teriam um grande público que vão até ela para possuir conforto espiritual, e também, o que vemos nos cultos religiosos são palavras que negam o crime como um todo, desta forma, vê que a religião possui sim conceitos que ajudam a moralizar e a socializar. O problema e quando esta moral esta em desacordo com o desenvolvimento humano ou encontrasse impregnada de preconceito, superstições e intolerância, sendo usada muitas vezes para dominar, impedindo que as pessoas pensem.

Não sendo críticos em relação aos dogmas ou “leis” religiosas, iremos acreditar em qualquer coisa que possa resolver nossas dificuldades, e é aí que surgem os problemas, pois, o homem fragilizado pelo medo e pela esperança por dias melhores, como também tendenciado a acreditar em qualquer coisa que retire seu medo e lhe ofereça os tempos que tanto deseja, o mesmo começa a crer em superstições, assim, tornando-se escravo dela, não é a religião em si que causa esses males ao povo, mas sim, a forma que ela é interpretada e o mau uso dessa interpretação.

A partir do momento que as pessoas se desvincularem dos medos e das superstições, elas se tornarão mais sensatas em relação ao outro, pois, estarão agindo de acordo com razão, assim, fará da sua consciência, o melhor meio de agir de acordo com suas necessidades e sem infringir na liberdade alheia, tornando-se uma pessoa justa e moralmente correta.