Total de visualizações de página

domingo, 17 de abril de 2011

Utopia!

Utopia tem como significado mais comum a idéia de civilização ideal, imaginária, fantástica. A palavra foi cunhada a partir dos radicais gregos οὐ, "não" e τόπος, "lugar", portanto, o "não-lugar" ou "lugar que não existe".
Utopia é um termo inventado por Thomas More que serviu de título a uma de suas obras escritas em latim por volta de 1516. 
O "utopismo" consiste na idéia de idealizar não apenas um lugar, mas uma vida, um futuro, ou qualquer outro tipo de coisa, numa visão fantasiosa e normalmente contrária ao mundo real. O utopismo é um modo absurdamente otimista de ver as coisas do jeito que gostaríamos que elas fossem.
Não sei se há mesmo quem de fato acredite na utopia de uma sociedade perfeita, mas, se existir, a crença será pensamento de pessoas mentalmente normais?  Porém há pessoas lúcidas e, ao mesmo tempo, inteligentes, que crêem que possa existir tal sociedade.

Dizem-nos que a utopia não serve para a nossa vida de comuns mortais, mas, se pensarmos assim, antes de existir democracia o próprio conceito de democracia era uma utopia. A utopia é a capacidade de o homem poder imaginar uma vida melhor do que a que tem. É uma construção do futuro, mas que deve ser uma ambição do próprio coletivo de atingir um ponto de maturidade em que essa utopia deixa de ser vista como tal.

Para se acreditar em utopias é  preciso amar a vida, a transformação, numa sociedade mais justa e igualitária. Do mesmo modo, é preciso ter dentro de si a esperança, a ousadia, a coragem de enfrentar as adversidades do dia a dia e as repentinas; é preciso, igualmente, acreditar na integridade, na beleza, e no poder de transformação dentro do ser humano.

Pesem , muita coisa neste mundo já foi utopia, mas com inteligência e discernimento deixaram de ser, algumas vezes em função de uma unica pessoa, em outros por causa de mudanças na sociedade.

Na maioria das vezes por se acreditar em algo utópico deve-se enfrentar tudo o que for necessário. Porque  é  a coisa certa a fazer, porque existem pessoas que precisam de você.  Nenhum tipo de obstáculo será capaz de te atrapalhar, nenhuma crítica te fará desistir. Quem sabe pensado assim e agindo desta forma possamos acreditar  que as pessoas se tornarão mais solidárias, mais amorosas e menos individualistas. Que em algum momento muitas coisas deixaram de ser utópicas para se tornarem reais.

Pessoas que agridem

As mudanças no ambiente social produzem insegurança nos sujeitos, que por sua vez exacerbam conflitos de identidade não resolvidos. Quando as pessoas ligam práticas aberrantes a outros ou a grupos, já não se faz mais necessário deparar- se com os conflitos que também lhes pertencem.
Portanto, é necessário criar as condições propícias para a emergência de novos paradigmas, onde o fazer social reflita em alterações fundamentadas no resgate de uma ética comprometida com o processo de inclusão social das minorias, é também preciso instaurar na sociedade um sentimento de indignação que gere a denúncia e deixe de serem banais as formas veladas de violência a qualquer segmento social.

O que ocorre com estas pessoas que agridem? Na verdade elas têm medo. Um medo profundo, na alma, de cair-lhes a máscara. Mas, não tem jeito, as máscaras um dia sempre caem. Na verdade eles têm medo. Por isso perseguem. Pelo medo, te caluniam. O pavor de não ser.
Somos o que somos. Não adianta esconder. Reconhecer as limitações é indicação de alguma sabedoria. Somos o que somos. Quem  sabe o que se é não pode temer. Todos têm medo e por nossas fraquezas, aos outros agredimos.

Resta-nos a coragem para que livremo-nos de nossos medo e enxerguemos além de nossa pequenez.

Felicidade

Ninguém tem o poder de saber o que é melhor para o outro, da mesma forma que ninguém pode assumir nossas responsabilidades, em nenhum aspecto. Temos que nos conscientizar de uma vez por todas que a busca pela felicidade será sempre solitária e única! E que por esse motivo, temos que nos posicionar de acordo com nossas verdades interiores, sabendo que qualquer atitude que viermos a tomar, desagradará alguns encantará muitos e que a vida seguirá.

Agindo assim, quando um dia olharmos para trás, sentiremos que nenhuma dor ou amor, foi em vão e nosso coração será tomado pela certeza de que vivemos plenamente e que fomos felizes por sermos quem somos e por acreditarmos no que trazemos por dentro!

Feedback e empatia

Todos nós sabemos quais são os dois propósitos principais da comunicação:
- Proporcionar informação para que as pessoas possam conduzir-se nas suas tarefas;
- Proporcionar atitudes que promovam motivação, cooperação e satisfação nos clientes internos e externos.
Também sabemos que na comunicação interpessoal, apenas uma pequena parte da nossa mensagem é comunicada por meio de palavras. Assim, a composição da comunicação interpessoal é:
- 7% fala;
- 33% musicalidade e entonação;
- 60% comportamento.

Portanto, quando vamos dar ou receber feedback, utilizamos nossa habilidade de comunicação interpessoal, tendo como base nossos objetivos. Assim, dar feedback a uma pessoa significa fornecer-lhe informações sobre como sua atuação está afetando outras pessoas. Receber ou buscar feedback consiste em solicitar e receber reações dos outros, em termos verbais ou não-verbais, para conhecer  como o seu comportamento está afetando os outros, isto é, ver-se com olhos dos outros.

O processo de dar e receber feedback, enfatiza dois processos principais que regulam o fluxo interpessoal - eu-outros:
- Busca de feedback;
- Auto exposição.

Carl Rogers no seu livro De pessoa para pessoa, descreve três qualidades fundamentais, que são aplicadas no processo de dar e receber feedback: congruência (autenticidade), empatia e  consideração positiva.
Rogers acredita que o “crescimento pessoal é facilitado quando a relação é autêntica, sem “máscara” ou fachada, e apresenta abertamente os sentimentos e atitudes que nele surgem naquele momento”. Isto é, congruência ou autenticidade. A segunda qualidade é a empatia. A terceira qualidade é a consideração positiva, a respeito do outro, quando se apresenta uma atitude afetuosa, positiva e de aceitação em relação ao outro, valorizando-o como pessoa, aceitando-o com suas potencialidades e limitações.

Empatia - arma poderosa
A empatia é a ferramenta para conhecermos os outros. Quando nos colocamos no lugar do outro, podemos ser sentir e olhar o mundo do ponto de vista alheio. Significa deixar de pensar em nós e pensar como o outro pensaria. A empatia só ocorre quando o alguem alcança um grau de objetividade tal que lhe permita afastar-se de seu mundo subjetivo para colocar-se dentro do outro, sem misturar o seu interior ao da outra pessoa. Não havendo objetividade, teremos ao invés da empatia, o envolvimento emocional e consequentemente, uma visão deturpada daquilo que se pensa ser o mundo interior do outro.
Condições elementares à empatia

A empatia é um fenômeno de percepção profundamente objetivo, difere da simpatia e da antipatia, pois nestas existe um elemento emocional que torna preconceituosa a nossa visão da realidade da outra pessoa. Na simpatia respondemos afetivamente a traços que o outro apresenta e que correspondem a elementos que apreciamos em nós mesmos ou que desejamos para nós. Na antipatia, agredimos no outros elementos de nosso interior que nos desagradam, que não podemos aceitar.

A humildade está na raiz da empatia. Se o indivíduo se colocar empaticamente no lugar do outro vai entender que suas necessidades são iguais como seres humanos, apesar das diferenças individuais que os tornam únicos e singulares. Em última análise, o conhecimento empático dos colaboradores por parte dos gestores redunda em maior eficiência e na redução significativa de tarefas mal feitas. Havendo empatia na equipe é possível prever-se o que cada um pode realizar e, assim, organizarem-se planos com metas que serão respeitadas.

Algumas dicas sobre objetividade
O que é? É ver a realidade externa como ela é independente das minhas emoções ou de como eu gostaria que fosse. Perceber as coisas e atuar sem envolvimento emocional. Isto não significa estar frio ou ausente do que está acontecendo, mas sim, dar-se conta da emoção e separar claramente o seu mundo interno e a realidade externa e o que ali ocorre objetivamente.

A atitude objetiva é um lento processo de aprendizado mental, para o qual necessitamos de atenção constante para que ele atue o mais frequentemente possível.

Autopunição e perdão nos erros passados

Decidi que a partir de hoje vou apenas “pensar” na minha vida, decidi que não vou mais lamentar pelo que passou, agora vou procurar viver cada momento. Chega de lamentar e de sofrer pelo que já é passado, vou procurar corrigir meus erros para que eles não mais aconteçam. Se ficarmos pensando a todo instante no que fizemos ou deixamos de fazer, simplesmente iremos sofrer. 

Certo que todos nós já cometemos erro no passado, e mais certo ainda que cometamos vários outros até o final das nossas vidas. E é bastante comum depois de cada erro cometido surgirem sentimentos de raiva de si mesmo, culpa e arrependimento. Não bastasse o prejuízo causado pelo erro cometido, a nossa mente começa a criar uma negatividade adicional remoendo nossos erros em diálogos mentais carregados de emoções.

Esses sentimentos surgem como uma forma de nos fazer aprender algo para que a gente não repita o mesmo erro. Através do sofrimento algumas pessoas aprendem importantes lições. No entanto, é importante entender que não é preciso sofrer para aprender. O ego é mestre em criar sofrimento e justificá-lo para que você acredite que é realmente necessário carregar tudo aquilo.  O importante, na verdade, é reconhecer o erro, aprender com ele e seguir em frente. Assim o sentimento negativo torna-se desnecessário, pois o único objetivo do sofrimento é trazer aprendizado. Por isso o ideal seria que aprendêssemos rapidamente após um erro, e que ao mesmo tempo soltássemos os sentimentos negativos. Uma frase que poderia resumir esse padrão mental seria: Sempre que cometo um erro, eu aprendo o que posso, me perdoo, e sigo em frente. 

No entanto o padrão mental que a mente carregada de negatividade cria é como se dissesse o seguinte: “Sempre que eu erro, eu fico com muita raiva de mim mesmo, me culpo, sinto arrependimento, me causo bastante sofrimento, pois quem sabe assim eu deixo de ser essa besta quadrada e começo a fazer algo na vida que preste.” A mente é um juiz muito severo se você der atenção e energia para esses pensamentos. E quantas pessoas não carregam esses pensamentos e sentimentos durante uma vida inteira?

A raiva de si mesmo e a culpa aparecem como uma forma inicial de autopunição.As emoções negativas tem vida própria, desejam sobreviver e se alimentar. Sendo assim, a raiva vai procurar criar novas situações para que você sinta raiva de si mesmo. A culpa vai criar situações para que você se sinta mais culpado. Tudo acontecendo de forma silenciosa no seu interior, influenciando seus pensamentos e ações, e causando um grande estrago nas nossas vidas.

Portanto:

Os sofrimentos causados pelos erros servem apenas para gerar aprendizado. Por isso, reconheça o erro rapidamente, aprenda rápido solte a negatividade. O ideal é aprender sem precisar sofrer.

O ego e as emoções negativas que estão torno dele vão tentar lhe convencer a todo custo a manter o sofrimento, pois cada emoção deseja sobreviver e se alimentar.

Carregando esse sofrimento, você tenderá a se punir, e isso trará mais sofrimento para a sua vida e para a vida de outras pessoas.
Resumindo, não há qualquer vantagem em não se perdoar, pelo contrário, mais sofrimento é gerado. Perdoe-se e siga em frente na sua vida não vale a pena sofrer pelo que já aconteceu. Passado não é passado, até que você o supere completamente! Enquanto as coisas não tenham sido completamente resolvidas, isso irá te perseguir por muito tempo.