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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

“A unanimidade é burra.” (Nelson Rodrigues)

Ninguém insiste tanto na conformidade como aqueles que advogam “diversidade”. Sob o manto de um discurso progressista jaz muitas vezes um autoritarismo típico de pessoas que gostariam, no fundo, de um mundo uniforme, onde todos rezam o mesmo credo.

Se ao menos todos abandonassem o egoísmo, a ganância, e se tornassem almas conscientes e engajadas…
A obsessão pela saúde e pela felicidade, assim como a ditadura do politicamente correto são claramente sintomas da modernidade. Vivemos na era da covardia, onde poucos têm coragem de se levantar contra o rebanho. Estamos sob o controle dos eufemismos, com a linguagem sendo obliterada para proteger os mais “sensíveis”. Todos são “especiais”, o mesmo que dizer que ninguém o é. Chegamos à era do conformismo: ninguém pode desviar do padrão definido, pois as diferenças incomodam muito. Todos devem adotar a mesma cartilha “livre de preconceitos”.

Pensar na possibilidade de que os próprios pais devem educar seus filhos, impondo limites e dizendo “não”, parece algo estranho demais para os engenheiros sociais da atualidade. As “crianças mimadas”, os adultos modernos, preferem delegar a função ao governo, que será responsável pela “pureza” das propagandas. Quem precisa de liberdade de escolha quando se tem o governo para controlar nossas vidas?

Parte importante da liberdade é o direito de cada um ir para o “inferno” à sua maneira. O alimento de um pode ser o veneno do outro. Esta variabilidade humana nos impõe a necessidade da liberdade individual e da tolerância. Ninguém sabe qual o desejo do outro. Infelizmente, estamos vivendo cada vez mais sob a ditadura da maioria. O paraíso idealizado pelos “progressistas” seria um mundo com tudo reciclado, pessoas vestindo roupas iguais, comendo apenas alimentos orgânicos, e andando de bicicleta para cima e para baixo. Paradoxalmente, os “progressistas” odeiam o progresso!

Uma época em que o homem é praticamente obrigado a ser “feliz”, ainda que seja à base de Prozac.


Que saibamos desconfiar mais da cruzada moral dos “progressistas” e sua retórica politicamente correta. 

quinta-feira, 27 de março de 2014

O valioso tempo dos maduros

Ricardo Gondim

Contei meus anos e descobri que terei
menos tempo para viver daqui
para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que
recebeu uma bacia de cerejas.As primeiras,
ele chupou displicente, mas percebendo
que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam
egos inflamados. Inquieto-me com invejosos
tentando destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para conversas intermináveis,
para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias
que nem fazem parte da minha.

Já não tenho tempo para administrar melindres
de pessoas, que apesar da idade cronológica,
são imaturos.

Detesto fazer acareação de desafetos
que brigaram pelo majestoso cargo de secretário
geral do coral. ?As pessoas não debatem conteúdos,
apenas os rótulos?.

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos,
quero a essência, minha alma tem pressa?

Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado
de gente humana, muito humana;
que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com
triunfos, não se considera eleita antes da hora,
não foge de sua mortalidade, caminhar perto de
coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencal!.

sábado, 30 de março de 2013

O problema são as atitudes que se tomam com base em conceitos e convicções que deveriam ser somente do sujeito, tentar impingir a todo mundo pensamentos, mesmo achando que são perfeitos ou os melhores, não e democracia.

O pior e tudo é não respeitar aqueles que pensam de forma diferente, procurando denegrir ou buscar formas de atribuir culpas aqueles que não estão de acordo com  o que pensamos, isso e ditadura! 

Infelizmente certas pessoas só lembram das regras democráticas quando se acham ameaçadas e não tem argumentos lógicos para se defender.

Todo pensamento ou filosofia são validos, quando permitem o crescimento do ser humano, sem restrições e respeitando as individualidades de cada um, infelizmente a verdade na boca de certas pessoas e o pior dos venenos.

sábado, 2 de março de 2013

Tecnologia x Sentimentos













Vivemos em um mundo onde as informações nos alcançam em uma velocidade extraordinária. Quem poderia imaginar que com apenas um pequeno aparelho (celular) poderíamos falar com alguém lá do outro lado do planeta, ou então, ver esse alguém em tempo real pela telinha do computador? Pois é, a tecnologia de certa forma diminuiu a distância geográfica entre as pessoas. 
Mas será que essa mesma tecnologia conseguiu aproximar os corações?

Não são raro hoje no ambiente virtual encontrarmos sites de relacionamentos, pessoas procurando por parceiros para atividades profissionais, amigos e é claro a procura da "cara metade". Parece que essa nova opção de "procura" está se enraizando em nossa cultura. É certo que isso não é de tudo ruim, afinal a tecnologia tem que estar a nosso serviço, é bom que aproveitemos tudo que ela possa oferecer, o que não deve acontecer é o distanciamento entre as pessoas em virtude desse novo meio de comunicação. Não podemos nos esquecer de que amigos e amores necessitam de atenção, de carinho e de calor humano. Nada substitui o calor de um abraço, a sensação de segurança e conforto quando alguém pega sua mão, o gosto do beijo, o calor humano. Há sentimentos, emoções, sensações que a tecnologia por mais avançada que seja nunca vai propiciar ou substituir.

Os muitos e diferentes sentimentos que as relações humanas desencadeiam em cada um de nós, jamais poderão ser substituídos pelo contato real, àquela sensação de friozinho no estômago diante da espera ou aquela sensação de alegria e até mesmo de tristeza que nos invade quando nos lembramos de alguém ou algum acontecimento marcante, são sentimentos reais, não são virtuais.

O PODER DOS SENTIMENTOS


"Todo o nosso conhecimento se inicia com sentimentos”
Leonardo da Vinci.
“Seja a mudança que deseja ver no mundo.”
Gandhi

Os sentimentos têm poder. Tudo vibra na Natureza, e vibra numa determinada frequência. Os sentimentos têm magnetismo. Bons sentimentos indicam que a pessoa está numa frequência positiva. Maus sentimentos indicam que a pessoa está numa frequência negativa. A qualidade do sentimento determina a sua frequência. Os sentimentos atraem para nosso mundo as pessoas e as situações que estiverem numa frequência similar. Se você estiver alegre, sua frequência de alegria atrairá pessoas e situações igualmente alegres. Se você estiver temeroso, sua frequência de temor atrairá pessoas e situações também temerosas. Você pode mudar sua frequência a qualquer momento, bastando para isso inovar o seu sentimento em relação a si próprio e ao mundo, e tudo ao seu redor mudará necessariamente, a fim de se ajustar precisamente ao seu padrão vibracional. A dinâmica das mudanças é uma necessidade existencial. O amanhã sempre pode ser melhor do que o hoje.
Uma relação pode estar numa frequência construtiva, como pode estar também numa frequência destrutiva. A maneira como você se sente determinará exatamente o resultado dessa relação. O sentimento que você estiver emitindo determinará o que você receberá de volta (lei do retorno). Se você estiver se sentindo feliz no seu dia a dia, você estará espargindo a felicidade no ambiente. Mais tarde, você receberá de volta exatamente à medida da felicidade que espalhou nos seus relacionamentos cotidianos.
Você pode alimentar um desejo, mas se você não tiver atitude, por se sentir impotente diante do desafio de realizá-lo, em relação a esse desejo você está sentindo desapontamento consigo mesmo, e esse estado de espírito atrairá mais situações frustrantes. Assim, você continuará a receber circunstâncias desapontadoras nas quais você não conseguirá realizar o desejo que mudará a sua vida para melhor. Muitas das nossas frustrações surgem do fato de apenas pensarmos, quando devíamos também sentir. A força transformadora do amor moverá todas as circunstâncias para que você realize seu desejo, o Universo inteiro conspirará a seu favor, mas você tem de estar receptivo para a conquista do objetivo almejado.
Quando você modifica a maneira como se sente a respeito de uma situação, você passa a irradiar um sentimento diferente, e a situação terá de mudar para entrar em sintonia com seu campo vibracional. Os sentimentos expandem ou contraem a criatividade, e sem esta a pessoa se torna despersonalizada, depressiva. Se um fato negativo aconteceu no passado, e se ele ainda repercute no presente, você não pode mudá-lo, mas pode mudar o sentimento em relação a ele. Nunca é tarde para recomeçar, pois cada momento é uma nova oportunidade para se criar uma maneira positiva de se sentir em relação ao passado. Para transformar qualquer sonho em realidade, é imprescindível acreditar no seu potencial criador, e adotar um sentimento condizente com o objeto do seu desejo, que seja capaz de transformá-lo em realidade. Um meio eficaz para se absolver a consciência e passar a conviver pacificamente com o passado é compreendê-lo e perdoá-lo, porque não há como voltar no tempo para corrigir os erros e os excessos cometidos

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Todo mundo sempre costuma repetir:
"Ano-novo, vida nova".
Mas até que ponto sabemos realmente medir o peso desta afirmação e a colocamos em prática?

Se no ano que passou,
você não conseguiu atingir suas metas,
concretizar sonhos, acumulou mágoas
e não superou desafios inesperados,
agora é a hora de abrir as janelas da mente e do coração para o futuro.

É importante captar mensagens externas e não esquecer de olhar para dentro de si porque o caminho para uma vida nova passa, impreterivelmente, por nosso universo interior.

A mutação de seu momento atual, enfim, depende exclusivamente de você. Depende do seu trabalho mental, em acreditar e realizar. Nada, nem ninguém poderá fazer isso por você.

A ajuda pode, sim, vir de fora, mas o impulso deve partir de você. Independentemente de sua situação atual.

Em primeiro lugar, questione com honestidade:

"Eu realmente quero mudar minha vida?"

Se a sua resposta for afirmativa, então é hora de mexer-se porque o ano-novo está aí.
Para que isto dê realmente certo, é necessário, antes de tudo, se permitir mudar.

O próximo passo é derrubar aquelas barreiras internas tão prejudiciais, como o preconceito consigo próprio, o medo, a inveja e o rancor.

E, não esqueça, o mundo ao seu redor apenas reflete o que você é.

Feliz Ano Novo!!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Gostei muito de ler este artigo


Nelson Tanuma


Vivemos hoje num mundo extremamente competitivo onde as pessoas buscam desesperadamente e a todo custo, acumular bens materiais, ter corpo perfeito, ter mais tempo, ter status e poder, e assim, vivem dentro de um contexto de vida estressante, narcisista, fútil e insaciável. Esquecem-se de que, não obstante a fugacidade da vida, o que vem em primeiro lugar é SER, em seguida FAZER, para depois vir a TER. Se você busca tornar-se um profissional e um ser humano melhor, e executa seu trabalho com amor, o resultado financeiro positivo será uma mera consequência. Certa vez ouvi uma definição de status que guardei por ter achado muito hilariante e muito interessante, o qual transcrevo a seguir: “status é comprar o que você não precisa, com o dinheiro que você não tem, para mostrar para aqueles que você não gosta, aquilo que você não é”. Penso que existe uma grande verdade inserida nessa frase. Na medida em que a pessoa amadurece, ela tende é de se preocupar-se menos com a busca pelo status e passa a procurar mais sua auto-realização, entretanto, existem pessoas com a chamada Síndrome de Peter Pan, e são aquelas que recusam-se a amadurecer, apesar da idade.


É importante ter saúde, sim, e não vale a pena perder a saúde para acumular riquezas, e num futuro breve ter que gastar  toda fortuna para tentar reaver a saúde; e não obstante isso ser uma absoluta falta de inteligência, muitas pessoas hoje em dia fazem isso. A vida é uma bela viagem, e importa mais aproveitar bem a viagem do que preocupar-se apenas com o destino final.


 É essencial investir na sua estrutura pessoal e profissional, tendo um objetivo em mente, e em seguida, partir para a ação. O importante não é apenas o objetivo em si, mas sim, o que o objetivo faz conosco, como ele nos afeta e mexe com nossas emoções. É isso é que nos dá motivação para acordarmos felizes pela manhã e  nos faz sentirmos gratos por mais um dia de vida.


Tenha sonhos grandiosos,  trace metas. Se você tem uma direção, faz sentido organizar sua agenda. O importante não é o que acontece conosco, e sim, o significado que damos para aquilo que acontece em nossas vidas. É importante que estejamos aprendendo a cada instante dentro de nossa organização ou de nosso negócio próprio. Se não estamos aprendendo e crescendo é porque chegou a hora de mudar. Todos sabemos que mudar não é fácil; e, pesquisas demonstram que o ser humano tem menos medo da morte do que da mudança. A mudança nos deixa incomodados e temerosos, justamente porque nos tira da chamada zona da conforto. É preciso renovar-se a cada, dia. Saiba que, fisicamente não somos mais a mesma pessoa que fomos há sete anos atrás, já que nesse intervalo de tempo, todas as células do nosso corpo se renovaram. Precisamos nos conscientizar de que tudo mudou, muda e mudará.


É preciso ter criatividade e coragem para mudar, crescer e se desenvolver-se a cada dia. Insanidade é fazer sempre a mesma coisa e querer obter resultado diferente, isso é impossível. É preciso estar aberto às mudanças; é preciso desbloquear e dar vazão ao fluxo da vida. Busque um sentido para sua vida e a direção a seguir ficará mais clara e visível para você. Se você tem uma meta, um sonho grandioso, tudo começa a fazer sentido para você, e você passa a amar a si mesmo.


Administre bem o seu tempo, pois, tempo é dinheiro e vida, se você não tomar conta da sua vida, certamente alguém irá tomar conta por você. O dia a dia de todas as pessoas é bem parecido, o que faz a diferença são os pequenos detalhes. É bem verdade que o hábito faz o monge. Cuide-se! O tempo não para e não volta atrás.

terça-feira, 22 de maio de 2012

O sonho só acaba quando você desiste!

Depois que a gente cresce, descobre que várias coisas não eram exatamente como a gente imaginava, no entanto, isso não significa que o sonho não possa ser realizado. Cada um tem um sonho, e cada sonho é a sua realização, é sua maneira de se sentir feliz, mas talvez a felicidade não seja a grande realização de sua vida e sim a união de vários momentos felizes, daqueles que você faz momento a momento.

Um sonho não realizado no momento em que você gostaria que fosse, não se torna impossível, nesta vida nada é impossível, depende de quanto você deseja alguma coisa e o quanto você vai batalhar para que ele se torne realidade.

A vontade de realizar algo, é o que impulsiona a viver, ter um objetivo, um sonho, faz com que você acorde todos os dias, e vá atrás dele, de alguma maneira, às vezes trabalhar não é o que mais gostamos, mas somente assim, chegamos perto de realizar, nem sempre o sonho de nossas vidas, mas as pequenas coisas que nos fazem felizes.

Muitas vezes, uma festa no final de semana, pode ser o que vai lhe impulsionar a ter uma semana melhor, podemos sonhar de vários tamanhos, preços, qualidades, o que importa é sonhar, acreditar nele, afinal as coisas só se realizam pra quem acredita, e sonhar não tem preço, não tem cobrança, e você pode fazer sempre, sonhar é grátis.

O que devemos fazer é não parar nunca, sempre ter algo que ligue nossos motores, que faça com que tenhamos mais vontade de viver, não que sua vontade dependa de outros fatores, mas sim, de si mesmo, ter garra, ter determinação. Mesmo nas horas que tudo indicar que deu errado, é nessa hora que você mais precisa sonhar, acreditar, viver, ir atrás, batalhar.

Quando desistimos de nossos sonhos, a vida perde a graça, perde o sentido, os sonhos são o sentido de nossa vida, o sonho só acaba, quando você desiste.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mas em que são baseados esses valores?

Mas em que são baseados esses valores? Quem nos ensina que uma coisa vale mais do que aquela, ou que um sentimento vale mais do que aquele são, normalmente nossos pais e, mais tarde, quando rompemos o cerco familiar, a sociedade que nos cerca.
A meu ver, hoje em dia, neste mundo materialista onde tudo o que tem valor precisa ter um ‘cifrão’ na frente, é difícil falar de valores outros que não os materiais.
Aprendemos também o valor do dinheiro, ou seja, daquele papel com o qual negociamos e compramos qualquer coisa que desejamos: comida, roupa, carro, TV, aparelho de som, etc.
O marketing se encarrega de nos indicar o valor das coisas e nós, presos numa armadilha tecida por nossa sociedade, ansiamos cada vez mais adquirir coisas de ‘valor’.
No entanto, existe outro valor importante e este não é comprável, adquirível!
Eu dou valor à amizade, dou valor aos sentimentos, dou valor aos ensinamentos que recebi, e que norteiam minha vida. Dou valor a uma palavra amiga, dou valor a um gesto carinhoso, a um sorriso quente, a uma mão que me afaga e consola. As dificuldades que enfrentamos em algum campo de nossa vida são criadas principalmente por carência de valor naquela área, ou seja, elas acontecem principalmente no campo que negligenciamos porque não o consideramos importante, não lhe damos valor. Desta forma não usamos a Lei da Atração. Atraímos naturalmente pessoas parecidas conosco, nos rodeamos de amigos parecidos, porque como poderíamos ter amigos que não admiramos? Aos quais não damos valor? E se não damos valor aos bens materiais, como poderemos ser supridos? E se não damos valor aos bens morais, como os conseguiremos? Como nos cercaremos de pessoas honestas, integras, com valores sólidos, e não aquelas que apenas aceitam o que é  empurrado pela sociedade consumista?
É claro que não estou dizendo que devemos dar valor somente aos sentimentos, ou às heranças familiares, ou à amizade, já que precisamos de bens materiais. Porém afirmo que tudo precisa ser bem balanceado, bem equilibrado, pois se damos um excessivo valor aos bens materiais acabaremos doentes e se damos um excessivo valor aos bens emocionais, acabaremos também doentes! De uma maneira ou de outra a balança precisa ficar equilibrada. 

sábado, 3 de março de 2012

Às vezes parece que o mundo está de pernas para o ar. No bombardeio de informações e notícias que chegam à sociedade a cada instante, seja por meio do rádio, da televisão, de revistas ou da Internet, a violência, os atos de corrupção, os sequestros, os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque.  A educação recebida dos pais e das escolas, os valores como ética, moral e caráter, a religião e da família, estão perdendo espaço para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado, do consumo e do espetáculo.  
Vive-se numa época de grande barbárie e de pouca solidariedade. São tempos de alta competitividade guiados pela lógica da acumulação de bens e das aparências. Em nome dessa nova ideologia, os indivíduos se permitem agir passando por cima de valores que sequer chegaram a formar. O que importa é ser reconhecido, ser admirado, ter acesso a uma infinidade de produtos e serviços e usufruir o máximo do prazer.
E para isso, tudo é válido. Age-se de acordo com o momento e com a conveniência. Nesse contexto, não há por que esperar e se sacrificar para adquirir bens e ter sucesso, se existe meios mais rápidos para conseguir o que se pretende. Mas afinal, que tempos são esses em que as pessoas passam umas por cima das outras, sem qualquer constrangimento ou culpa, em busca de dinheiro e poder? Será que é possível encontrar uma luz no fim do túnel e ter otimismo nesse cenário?