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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012


Convicções são maiores inimigas da verdade que mentiras.
Friedrich Nietzsche

Fico bestificado como a mentalidade do mundo continua estacionada na idade média, mesmo com todo desenvolvimento e tecnologia, mentalmente continuamos presos aos mesmos dogmas religiosos, preconceitos culturais e sociais e superstições totalmente destituídas de fundamento. Porque determinadas coisas levam tanto tempo para serem modificadas ou mudam sua forma de expressar, mas o sentido continua o mesmo.

Algumas superstições são tão arraigadas nas sociedades modernas que todo mundo, de leigo a cientista, sucumbe a esses atos insensatos ou, pelo menos, se sente um pouco desconfortável se não o faz.

Não se pode negar que a religião incentiva a boa moral e a sociabilidade entre os povos, senão, as igrejas não teriam um grande público que vão até ela para possuir conforto espiritual, e também, o que vemos nos cultos religiosos são palavras que negam o crime como um todo, desta forma, vê que a religião possui sim conceitos que ajudam a moralizar e a socializar. O problema e quando esta moral esta em desacordo com o desenvolvimento humano ou encontrasse impregnada de preconceito, superstições e intolerância, sendo usada muitas vezes para dominar, impedindo que as pessoas pensem.

Não sendo críticos em relação aos dogmas ou “leis” religiosas, iremos acreditar em qualquer coisa que possa resolver nossas dificuldades, e é aí que surgem os problemas, pois, o homem fragilizado pelo medo e pela esperança por dias melhores, como também tendenciado a acreditar em qualquer coisa que retire seu medo e lhe ofereça os tempos que tanto deseja, o mesmo começa a crer em superstições, assim, tornando-se escravo dela, não é a religião em si que causa esses males ao povo, mas sim, a forma que ela é interpretada e o mau uso dessa interpretação.

A partir do momento que as pessoas se desvincularem dos medos e das superstições, elas se tornarão mais sensatas em relação ao outro, pois, estarão agindo de acordo com razão, assim, fará da sua consciência, o melhor meio de agir de acordo com suas necessidades e sem infringir na liberdade alheia, tornando-se uma pessoa justa e moralmente correta.