Convicções são maiores inimigas da
verdade que mentiras.
Friedrich Nietzsche
Fico bestificado como a
mentalidade do mundo continua estacionada na idade média, mesmo com todo
desenvolvimento e tecnologia, mentalmente continuamos presos aos mesmos dogmas
religiosos, preconceitos culturais e sociais e superstições totalmente destituídas
de fundamento. Porque determinadas coisas levam tanto tempo para serem modificadas
ou mudam sua forma de expressar, mas o sentido continua o mesmo.
Algumas superstições são tão
arraigadas nas sociedades modernas que todo mundo, de leigo a cientista, sucumbe
a esses atos insensatos ou, pelo menos, se sente um pouco desconfortável se não
o faz.
Não se pode negar que a religião
incentiva a boa moral e a sociabilidade entre os povos, senão, as igrejas não
teriam um grande público que vão até ela para possuir conforto espiritual, e
também, o que vemos nos cultos religiosos são palavras que negam o crime como um
todo, desta forma, vê que a religião possui sim conceitos que ajudam a
moralizar e a socializar. O problema e quando esta moral esta em desacordo com
o desenvolvimento humano ou encontrasse impregnada de preconceito, superstições
e intolerância, sendo usada muitas vezes para dominar, impedindo que as pessoas
pensem.
Não sendo críticos em relação aos
dogmas ou “leis” religiosas, iremos acreditar em qualquer coisa que possa
resolver nossas dificuldades, e é aí que surgem os problemas, pois, o homem
fragilizado pelo medo e pela esperança por dias melhores, como também
tendenciado a acreditar em qualquer coisa que retire seu medo e lhe ofereça os
tempos que tanto deseja, o mesmo começa a crer em superstições, assim,
tornando-se escravo dela, não é a religião em si que causa esses males ao povo,
mas sim, a forma que ela é interpretada e o mau uso dessa interpretação.
A partir do momento que as
pessoas se desvincularem dos medos e das superstições, elas se tornarão mais
sensatas em relação ao outro, pois, estarão agindo de acordo com razão, assim,
fará da sua consciência, o melhor meio de agir de acordo com suas necessidades
e sem infringir na liberdade alheia, tornando-se uma pessoa justa e moralmente
correta.