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terça-feira, 19 de abril de 2011

Voltemos a ensinar valores humanos!

É preciso que as escolas retornem a ser locais onde se aprenda a ter valores.

Promover uma educação voltada para valores humanos é uma condição que toda escola deve estudar a fundo, pois estes valores devem estar presentes nas relações cotidianas da instituição, já que muitas vezes não existem ou são deficientes em casa.
Para isso, é importante que a equipe de professores e demais funcionários se reúnam a fim de discutir quais as formas de trabalhar esses valores, pois não podem ficar no senso comum, mas voltando-se para a internalização dos conceitos e práticas dos mesmos, porem se não existem bons exemplos das pessoas que compõem a estrutura da escola este trabalho não terá o menor efeito sobre os alunos.
Devemos lembrar que uma das formas mais eficientes de ensinar é através do exemplo, dos bons exemplos, que são observados pelos alunos durante as aulas .De nada adianta o professor pedir que não gritem, se grita para chamar a atenção de um aluno que não está atento às suas explicações. Não adianta pedir que trate o colega com respeito, se o professor os trata com desdém. Não adianta falar contra atos violentos se ele for tratado dentro do colégio com atitudes violentas. Um professor pode ensinar bem, pode mostrar métodos fáceis, mas se sua conduta não estiver de acordo com o que ele diz, ninguém o seguirá, ninguém se importará com ele. O governo pode gastar muito dinheiro, mas não é possível treinar em Valores Humanos. Os Valores Humanos não são passíveis de serem obtidos de um texto e nem fornecidos por qualquer companhia, não podem ser presenteados por amigos e nem comprados no mercado. São uma atitude natural que provém de dentro a partir daquilo que é vivenciado. 
Bem acredito que todos sabemos o que significa ética,mesmo aqueles que não fazem uso dela, sabemos os frutos que colhemos com sua ausência e com sua presença, podemos então, fazer um confronto com a educação que presenciamos e com a que sonhamos e então, aprimorar aquilo que poderia ser utilizado para mudar o comportamento de uma futura geração, mudar sua forma de ver do mundo e a sua vida, porque bons exemplos e ótimas teorias existem somente falta coloca-las em pratica.

Livro: Os irmãos Karamablock

Estou lendo e recomendo:

Do repórter e colunista do GLOBO Arnaldo Bloch lança, "Os irmãos Karamabloch: ascensão e queda de um império familiar" (Companhia das Letras). No livro, a história da família Bloch - narrada desde o fim do século 19 até o presente, passando pelo ápice do império, com a Editora Bloch e a revista "Manchete", e o início da derrocada com a TV Manchete - é contada de dentro. Não apenas por seu autor ser um Bloch, mas pela narrativa ser construída a partir de um olhar que se põe no cerne de seu objeto, exibindo os complexos mecanismos de sordidez e compaixão, de vergonhas e orgulhos, que regem uma família.  

Muito bom o livro, mas sou suspeito pois adoro biografias.

Também recomendo 1808 e 1822 , do Laurentino Gomes, ótimos! Li os dois em uma semana.

Bullying no trabalho ( work place bullying)

Acabei de ler na UOL sobre bullying no trabalho, não tinha pensado deste modo, mas tive que concordar o problema é o mesmo só muda o local, mas a mentalidade e a mesma.

A prática de agredir alguém (verbal, física ou psicologicamente) não é comum somente nas escolas. Gente que há muito tempo passou dessa fase usa esse artifício para neutralizar o desempenho e autoestima de colegas no meio corporativo. São profissionais que costumam ter atitudes nada louváveis e incompatíveis com seu currículo, como isolar um colega, zombar de alguma característica, inventar fofocas, boicotar em reuniões ou ridicularizá-lo por sua orientação sexual, política ou religiosa.

É óbvio que pessoas que passam tantas horas por dia em uma mesma empresa tendem a desenvolver vínculos que, uma vez ou outra, acabam descambando para o gracejo ou a gozação explícita.

Já inventaram ate um nome: work place bullying , porém, as piadas são feitas com o objetivo de ferir a autoconfiança alheia ou se exibir para o resto da equipe.  Geralmente, as pessoas que praticam o bullying adulto depositam suas forças quando têm receio pelos êxitos dos demais. Há um sentimento de irritação, de rancor, em relação ao sucesso que o outro possa ter. O agressor seria, portanto, um invejoso ressentido com baixa autoestima. Sendo uma pessoa que tem clara as suas limitações. Está consciente do perigo constante a que está submetido em sua carreira. É o conhecimento de sua própria realidade o que o leva a destroçar as carreiras de outras pessoas. , talvez por medo de perder.

O problema levanta duas questões importantes. Quem pratica bullying na idade adulta fez o mesmo quando criança? Ou foi alvo e quer sublimar a baixa autoestima? De acordo com os especialistas, a relação pode existir, mas não devemos generalizar. É claro que existe uma tendência de que as pessoas repitam comportamentos. Só que isso não é regra, Muitas pessoas conseguem superar este problema.

O que fazer se isto ocorrer com você!
Vire a mesa
Nas reuniões importantes o clima costuma ser de salve-se quem puder. Cada um que queira subir de cargo numa empresa tem de se defender sozinho e não esperar passivamente que outro lhe dê passagem. Quem se vê como vítima de bullying numa situação dessas deve avaliar se é a primeira vez que se sente assim, e, nesse caso, falar com a pessoa que o maltrata,  é sempre importante que um adulto se posicione sem medo, seja com suas ideias profissionais, seu credo, raça, sexo.

Também há quem tenha muita dificuldade de lidar com o que é diferente, o que faz com que o bullying adulto navegue nas águas turvas do preconceito. Há pessoas que sentem-se mais confortáveis entre iguais porque não são desafiadas ou confrontadas em suas crenças e comportamentos. As empresas, na visão dos experts, devem trabalhar no sentido de que a diferença seja vista como algo que desperte o interesse, em vez de temor.

O bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura de muitas organizações.
É importante investir no relacionamento entre os colaboradores (inclusive fora do horário de trabalho). Estabelecer um código de conduta a ser seguido por todos, conversar com as partes envolvidas separadamente e em conjunto e criar um canal para que o funcionário possa denunciar o fato. No plano individual, cada um deve trabalhar para que exista um clima saudável na empresa e se esforçar para, no mínimo, aprender a lidar com as diferenças.