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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Humanismo e religião


O Humanismo nos ensina que é imoral esperar que Deus haja por nós. Devemos agir para acabar com as guerras, os crimes e a brutalidade desta e das futuras eras. Temos poderes notáveis. Termos um alto grau de liberdade para escolher o que havemos de fazer. O humanismo nos diz que não importa qual seja a nossa filosofia a respeito do universo, a responsabilidade pelo tipo de mundo em que vivemos em última análise, cabe a nós mesmos.

As pessoas tendem a se isentar da responsabilidade de seus atos. Sempre os justificando com desculpas falhas e ignorantes, parece que estamos sempre à espera de um salvador da pátria. As pessoas não se convencem que são nossos atos que ditam o meio e as condições às quais vivemos. É preciso conhecimento, discernimento e consciência do efeito de nossos atos. A dicotomia entre razão e fé frequentemente recebe ênfase no humanismo, com os humanistas tomando lugar ao lado da razão.

A tradição humanista é uma tradição de desconfiança, tradição que remonta à antiga Grécia. Outro aspecto da tradição humanista é o ceticismo. O exemplo histórico disso é Sócrates. Foi Sócrates, e unicamente ele, entre todos os sábios, que afirmou que nada sabia, ele forneceu-nos um método — um método para questionar as regras de outros, um método de inquirição. Sócrates permanece como um símbolo, tanto do racionalismo grego como da tradição humanista que surgiu a partir daí.

O humanista se rege por valores éticos, por uma interpretação histórica da vida do ser humano, faz a crítica de toda forma de alienação, luta pela emancipação integral do ser humano, luta por um presente e um futuro nos quais não se necessite de entidades supraterrestres para explicar o mundo, mas nos quais o mundo seja construído transparentemente pelos homens. Que seja, portanto, inteligível para todos, pleno de sentido humano.

“Felicidade indica que a pessoa encontrou a solução para o problema da sua existência: a realização produtiva das suas possibilidades e, com isso, sua unidade com o mundo e a preservação da integridade do seu Eu. [...] Felicidade é o critério da habilidade na arte de viver, e por isso uma virtude no sentido da ética humanista” (FROMM, 1947a, p. 120,  apud: GNISS, 1995, p. 94).

2 comentários:

  1. Esperar humanismo de uma civilização que está a cada dia se destruindo, é utopia. A tendência é ficar ainda pior.

    As pessoas preferem crer que pensar - é mais fácil, é por isso que existem tantas religiões.

    A religião (os ISMOS em geral) surgiu para dividir o mundo, dividir as pessoas.

    Buda e Jesus Cristo por exemplo, não eram líderes espitituais, a intensão deles, era simplismente transformar o ser humano.


    Esse "rótulo" apareceu depois da morte de ambos, ou seja, o Homem criou os ISMOS.

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  2. la situacíon és muy inretezante muy mesmo

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