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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Bons tempos.

Estava falando com um amigo agora, e acabei me lembrando de fatos que alguns anos atrás. Põe anos nisso! Lembrei do grupo que tínhamos nas ruas próximas onde morávamos, cerca de 15 amigos que saiam juntos as vezes para comer Big Bobs na barra , cachorro quente em Copa ou sentar na praia apenas. Sinto falta desta coisa meio ingênua de uma cidade que se permitia ser ingênuo e fazer coisas que as vezes, pareciam ser meio bobas.

Sinto falta das festas nas casas dos amigos , dos discos de vinil,  da vitrola, do Cuba libre, do vinho de garrafão, coisas simples tão diferente da sofisticação de hoje em dia. Sinto muita falta mesmo dos amigos, uns já não estão mais conosco, outros estão longe, alguns perdemos o contato, coisas da vida.

Amigos naquela epoca era uma coisa seria, brigávamos por eles muitas vezes tivemos que aturar coisas absurdas , mas eram amigos. 

Hoje sinto falta disso , fazemos amigos instantâneamente, e com a mesma rapidez eles se vão. Aquela intimidade e a cumplicidade de outros tempos quase não existe, tudo e muito rápido baseado muitas vezes em algum interesse existente. Quando se tem algo que alguém precisa então, irá aparecer um número enorme de "amigos". 

A maioria das relações hoje em dia tem como base um fator econômico ou uma necessidade premente. Diferentes daquelas que cultivei durante esses anos, que era baseada apenas no afeto.

Existe prazo de validade para o ser humano?

Por causa de problemas pessoais me fiz esta pergunta, temos prazo de validade?

O que determina que fulano mais novo e melhor que o outro que tem mais idade? Se conseguissemos aprender algo com os orientais veríamos que mais idade significa mais conhecimento, mas capacidade e menos erros na maioria das vezes.

O problema é que a sociedade muitas vezes não quer nem os novos nem os com mais idade, coisa meio contraditória, apesar de o mercado ter lugar para todos, em função de sua experiência.

O lógico deveria ser a cada um de acordo com sua capacidade e competência, apenas isso o resto deixado de lado!

Quem sabe um dia se aprenda que não se deve levar em conta os fatores que nada tem haver com o que se espera de um colaborador, nem sempre fatores "mesquinhos" , que achamos importantes de acordo com nosso valores, não em função do trabalho a realizar, são os realmente importantes.

Esta difícil!

Não tem nada melhor para se fazer nesse pais que um deputado ficar falando besteiras! 

Ele esta no lugar errado devia abrir um blog de fofocas, parece mais vizinha fofoqueira que um parlamentar , vamos falar de coisas serias e agir de acordo com o que a constituição determina: todo são iguais perante a lei, inclusive quem se esconde atrás de imunidade parlamentar, para ser arrogante e prepotente, o mundo é outro acorda Bolsonaro a ditadura já acabou!

AMAR E SER AMADO!

Vivemos em uma sociedade onde o apelo sexual intenso, o gostar e o amar assumem o lugar de pseudo-importância mesmo que, na realidade, sejam para muitos um desejo ou uma utopia. A sexualidade plena e integrada é substituída pelo consumismo sexual que busca ocupar o lugar do extremo vazio, solidão, desqualificação de si mesmo. O amar se transforma em uma necessidade de suprir ao outro, em busca de, na realidade, preencher a si mesmo, possuir o objeto amado, tê-lo para si. O ser amado passa a ser uma conseqüência, um retorno que se espera a partir de todo o investimento que se faz no outro.

Cada vez mais, estamos percebendo a necessidade de se voltar para o cuidado com os relacionamentos, com as nossas características humanas que estão já há muito tempo sendo negligenciadas, esquecidas, reprimidas.
Diante de tantos acontecimentos assustadores que diariamente tomamos conhecimento, cresce a vontade de se ter tranqüilidade, de se sentir bem estar, de se conseguir ser feliz, de se viver de maneira mais harmoniosa.
Queremos e precisamos de demonstrações sinceras de afeto, de bem querer. Estamos percebendo que a nossa carência é incômoda, que por mais que adquirimos bens materiais, ela não diminui de verdade, apenas atenua um pouco, e por pouco tempo.

Durante muito tempo, houve uma corrida enlouquecida, desatinada, direcionada unicamente para a evolução intelectual, para se obter sucesso, respeito profissional, enriquecimento material.
A competitividade é estimulada em todos os setores, de uma forma extremamente convincente. Somos estimulados a enxergar como possíveis inimigos, e tratar como adversários, como rivais, não só aqueles com quem convivemos no local de trabalho, ou aqueles que encontramos pelas ruas. Mas a todos os que nos cercam, ignorando a importância de se ser cúmplices e companheiros na relação, e se posicionando nos relacionamentos, como adversários, cada um querendo superar, e quando for o caso, até mesmo derrubar e passar o outro para trás. Ou impedi-lo de crescer, de desenvolver e usar suas capacidades.

Quanta dificuldade temos, em expressar os sentimentos bons que trazemos dentro de nós! Como, muitas vezes, é bem mais fácil sermos ríspidos e agressivos com as pessoas com as quais convivemos.

Enquanto nao mudarmos a forma de abordar nossas relaçoes em todo os planos, de sermos mais autenticos e compreensivos, sem nos deixarmos ser manipulados, mais sim uma relação de igual para igual livre de pré-determinismos e baseados honestidade e confiança e compreenssão nao vejo muita mudança.