Sendo o ser humano capaz de cultivar o bem, também é capaz de cultivar o que é mal. Nisto que consiste fazer boas encolhas entre virtude e vícios, ou seja, ser ético ou desprezar o intelecto virtuoso de agir perante as coisas. Talvez pudéssemos considerar a infelicidade fruto de escolha, como fruto das más ações do ser humano. A infelicidade pode ser a grande vilã de uma sociedade decaída, pobre e miserável. Podemos pensar as infelicidades mascaradas com outros substantivos bem conhecidos do ser humano. A infelicidade pode talvez for nomeada de desigualdade social, fome, miséria, doenças e outros substantivos desse gênero. Um desencadeamento de maledicências decorrente de uma falta de ética humanitária.
O mundo esta carente de uma ética prática, que faça do ser humano mais humano para com os outros. Estamos necessitados de uma reflexão sobre o sentido da vida do outro, a importância do outro. Não é mais possível deixar que nosso egoísmo, racismo e intolerância religiosa, exclua o outro de fazer parte da sociedade que desfruta das benesses da minoria.
Mas se todo ser humano fosse praticante de virtudes, vivenciasse as virtudes, faria uma escolha acertada do que é bom, sem se preocupar em estar escolhendo o que é mal e injusto. Desta forma estaria agindo de acordo com o senso ético, agiria com sabedoria e justiça.
A falta de ética pode ser vista como uma escolha não acertada da vida, uma escolha que não foi refletida, não ponderada, e até mesmo quando nos foi dado oportunidade para tal. A miséria do mundo atual vista desta ótica nos leva a refletir sobre o que fizemos do mundo que habitamos e das pessoas ao nosso redor.
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