Vinícius de Moraes, que entendia da alma, disse que é melhor ser alegre que ser triste (porque) alegria é a melhor coisa que existe. Então abra seu coração e pense nisso! Só alguém com algum desequilíbrio acreditaria no contrario.
Sabemos que há locais em que nos sentimos mais alegres, e outros que tendem a nos entristecer. O que esquecemos é que esses ambientes são criados pelas pessoas, e estas às vezes não dão valor à alegria, talvez porque achem que há coisas mais importantes. Tem gente que diz que não é alegre porque é sério, como se essas duas qualidades fossem opostas e não pudessem conviver.
Há famílias que cultivam a alegria, e há as tristes. Uma família alegre não está livre de um acontecimento triste, uma perda, uma grande dificuldade. A diferença é que ela enfrenta melhor as tristezas, e se recupera mais rápido. Todo mundo tem dificuldades na vida, e é bom que seja assim, pois assim ficamos, mas podemos fazê-lo com alegria ou não; é uma opção pessoal. Então: como anda você no tema alegria de viver?
Quando Beethoven escreveu sua sinfonia mais empolgante (a nona, que adoro), tratou de colocar um coral cantando uma ode de Schiller. Dedicada a quem? Ora, à alegria. Nela a alegria é tratada com se fosse uma divindade, um ente superior com quem se pode falar. Em uma das passagens mais belas, o compositor pede à alegria que ela “Aproxime aqueles que as leis dos homens separam”. Prefeito! Em um mundo onde há tantas coisas nos afastando, podemos nos unir através da alegria. Só depende de nós!
Como diria Clarice Lispector: Recuso-me a ficar triste. Sejamos alegres. Quem não tiver medo de ficar alegre e experimentar uma só vez sequer a alegria doida e profunda terá o melhor de nossa verdade. Eu estou - apesar de tudo, oh, apesar de tudo -, estou sendo alegre neste instante-já que passa se eu não fixá-lo com palavras. Estou sendo alegre neste mesmo instante porque me recuso a ser vencida: então eu amo. Como resposta.
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