Às vezes, os fatos não possuem uma definição muito clara do que é certo e o que é errado. Se por um lado aparentam estar certo por outro não. Estas situações se localizam no ponto cego da sociedade, justamente sobre a fronteira entre a moral e o legal.
Moral são princípios básicos de uma sociedade, incluído também a ética e os valores que esta sociedade possui, isto deveria ser o modelo para os relacionamentos coletivos fossem harmoniosos e equilibrados. Estes valores não são rígidos e mudam de acordo com o amadurecimento da sociedade e dos grupos que nela vivem.
O legal é aquilo regido por lei, é no fundo, um modo de regulamentar a moral de uma sociedade, cobrando seu cumprimento para que não haja atrito entre as partes. Geralmente é mais rígido e de mudança mais demorada.
Muitas vezes existem conflitos entre o que é moral e o que é legal. Na vida é assim, tomamos muitas vezes decisões que do ponto de vista legal estão amparadas, mas pelos padrões éticos e morais não. Percebemos isso muitas vezes quando a lei é aplicada com todo rigor para certa parte da sociedade, enquanto que para outra o mesmo motivo não tem todo peso da lei. Tudo o que esta fora das normas legais merece punição independente do motivo e de quem comete o delito, pois a lei foi feita para ser cumprida por qualquer pessoa, sem diferença de cor, raça e classe social. O mesmo critério vale para os benefícios que as leis pressupõem, não pode haver diferença entre nenhum membro da sociedade quanto ao enquadramento nestes benefícios.
Muitas vezes questionamos decisões legais tomadas, por acharmos que não estão de acordo com nossos critérios morais, esquecemos porem que devemos analisar que amplitude da sociedade será afetada por isso, e se isto não sera a solução legal para algo que moralmente e/ou legalmente já deveria ter sido resolvido, a base principal de tudo e que todos tem os mesmo direitos e deveres, privilegiar A ou B não é correto, pois os direitos e deveres devem ser os mesmos para todos.
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